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08/12/2011 - 10h12

Número mundial de jornalistas presos é o maior em 15 anos

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DA FRANCE PRESSE, EM NOVA YORK

O número de jornalistas presos no mundo é de 179 em 2011, o índice mais elevado em 15 anos, segundo o último informe do CPJ (Comitê para a Proteção de Jornalistas) publicado nesta quinta-feira, que ressalta que a maior parte deles estão presos no Irã, Eritreia e China.

A associação não governamental, com sede em Nova York, ressalta que os profissionais são, em sua maioria, redatores, redatores-chefe e fotógrafos, a maior parte dos quais trabalham no setor da internet e 45% são independentes.

O Irã se encontra pelo segundo ano consecutivo à frente desta lista, com 42 jornalistas presos, seguido pela Eritreia, com 28; China, com 27; Mianmar, com 12; e Vietnã, com nove.

O CPJ destaca que o Irã "faz alternar autorizações de saída e novas prisões, submetendo os prisioneiros a tratamentos desumanos e tomando como alvo também os seus advogados", informando também que 65 jornalistas fugiram do país desde 2009.

"Os jornalistas independentes, que frequentemente não gozam do apoio institucional necessário para resistir à pressão do Estado ou para poder se defender perante a justiça, são os que sofrem o maior peso neste aumento sem precedentes de prisões", indicou no informe o diretor-geral do CPJ, Joel Simon.

O Comitê informou que a maior parte dos jornalistas presos no mundo foram detidos por terem criticado o Estado ou violado a censura. Em sua grande maioria, são jornalistas locais detidos por seu próprio governo.

O último balanço não inclui os jornalistas desaparecidos ou sequestrados por grupos criminosos ou de militantes.

 

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