Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/12/2011 - 10h38

Irã rejeita acusações dos EUA de que contribui com Al Qaeda

Publicidade

DA REUTERS

O Irã rejeitou como "totalmente infundadas" as alegações dos Estados Unidos de que abriga um membro da rede terrorista Al Qaeda suspeito de agir como facilitador e financiador do grupo a partir de território iraniano, informou neste domingo a agência semioficial de notícias Fars.

Os Estados Unidos anunciaram na quinta-feira (22) que pagaria uma recompensa de até US$ 10 milhões por informações sobre o sírio Yasin Suri, também conhecido como Ezedin Abdel Aziz Khalil.

"O comentário recente e imprudente do governo americano sobre o envolvimento do Irã nos atentados de 11 de setembro de 2001 e sobre a presença de um membro da Al Qaeda no Irã é completamente sem fundamento", afirmou porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast.

De acordo com Robert Hartung, alto funcionário do Departamento de Estado americano, um acordo foi firmado entre o governo iraniano e a Al Qaeda, e Al-Suri ajudava a enviar dinheiro e homens do Irã a líderes da rede em países vizinhos --tais como Afeganistão, Paquistão e Iraque.

É a primeira vez que "um financiador do terrorismo" é alvo de tal recompensa, afirmou Hartung. "Ele é um terrorista que trabalha apoiando a Al Qaeda, com a ajuda do governo do Irã. Como um dos principais financiadores da rede, ele representa um perigo constante para os interesses dos Estados Unidos".

A oferta é a primeira oferecida por um financiador da rede terrorista, e visa desmantelar um esquema que funciona no Irã desde 2005, de acordo com Eytan Fisch, alto funcionário do Departamento do Tesouro.

Em julho deste ano, o Departamento do Tesouro americano incluiu Suri e outros cinco membros da rede em uma lista negra, dizendo que existe uma "ligação direta entre o governo de Teerã e a Al Qaeda".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página