Austrália tenta liberação de ativistas que abordaram baleeiro japonês

A Austrália tenta a liberação de três ativistas que abordaram no sábado um baleeiro japonês para impedir a caça de baleias na Antártida, disse nesta segunda-feira a procuradora-geral, Nicola Roxon.

Ativistas australianos atacam baleeiro japonês

A abordagem ilegal aconteceu na área exclusiva, fora das águas territoriais do país oceânico, uma situação que não dá ao Governo de Canberra "direitos automáticos para fazer valer as leis australianas", disse Nicola à rede de televisão "ABC".

Ela ressaltou que apesar dos baleeiros japoneses não serem bem-vindos na zona econômica exclusiva australiana, o Governo precisa agir dentro da lei e considerou que "é provável que se aplique a legislação japonesa".

Os três ativistas da organização ambientalista Forest Rescue pretendiam forçar o Shonan Maru 2 a deixarem de perseguir o barco Steve Irwin, que faz parte da frota da organização ambientalista Sea Shepherd, que participa da campanha contra a caça de baleias na Antártida.

	Sea Shepherd/Reuters
	Pequena embarcação australiana navega ao lado de navio japonês; 3 ativistas invadiram o baleeiro

Os confrontos na Antártida entre os ecologistas e os baleeiros se tornaram rígidos quando o Japão decidiu reforçar a segurança de sua frota, depois que as ações da Sea Shepherd lhes obrigou a suspender dois meses antes do previsto a temporada de caça de cetáceos no Oceano Antártico.