Publicidade
Publicidade
Japão pondera anúncio de sanções propostas por EUA contra Irã
Publicidade
DA FRANCE PRESSE, EM TÓQUIO
O Japão voltou atrás nesta sexta-feira em relação às sanções recomendadas pelos Estados Unidos para proibir a venda de petróleo iraniano, expressando reservas diante de medidas que, a seu ver, podem causar um forte aumento do petróleo e prejudicar a economia mundial.
"Os Estados Unidos querem adotar sanções. Nós consideramos que é preciso ser extremamente cautelosos para aceitar semelhantes medidas", destacou o ministro japonês das Relações Exteriores, depois de se reunir com seu homólogo francês, Alain Juppé.
As declarações contradizem as afirmações do ministro japonês das Finanças, Jun Azumi, que na quinta-feira sustentou que o Japão irá "adotar o quanto antes medidas concretas e planejadas para reduzir ainda mais a parte" iraniana de suas importações de petróleo.
O anúncio, realizado após uma reunião com o secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner, foi considerado um apoio japonês à tese americana de que o Irã busca produzir armas nucleares. A decisão havia sido vista como uma vitória da diplomacia dos Estados Unidos, depois de uma clara rejeição da China no assunto.
PREMIÊ
Diante das pressões para que a posição japonesa fosse esclarecida após as declarações contraditórias de seus ministros, o primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, afirmou nesta sexta-feira que "as afirmações do (ministro das Finanças) Azumi eram um ponto de vista individual".
"De agora em diante, o governo deve definir sua posição examinando as consequências. Os detalhes devem ser estudados em coordenação com os americanos na próxima semana", acrescentou Noda.
O Japão importa entre 9% e 10% de seu petróleo do Irã, e já reduziu esta parte a quase a metade nos últimos cinco anos, lembrou o ministro das Relações Exteriores.
"Se queremos adotar sanções sobre o petróleo, é necessário que estas medidas sejam plenamente eficazes e que não tenham o efeito contrário", destacou Gemba, afirmando que um encarecimento do petróleo beneficiaria o Irã.
O chanceler japonês opinou que semelhante embargo "poderia ter efeitos negativos não apenas na economia japonesa, mas também na economia mundial".
+ Canais
- Conheça a página da Folha Mundo no Facebook
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice