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Violência das forças de segurança deixa pelo menos 79 mortos na Síria
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DA FRANCE-PRESSE
Pelo menos 79 pessoas morreram nesta segunda-feira na Síria, a maioria no bombardeio a Homs (centro) pelas forças do regime, que atacaram também Zabadani, perto de Damasco, segundo ativistas.
Esta nova ofensiva, denunciada pelos opositores e desmentida pelo regime, ocorre na véspera da chegada a Damasco do chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, cujo país vetou uma resolução da ONU que condena a repressão na Síria.
No total, a violência no país deixou ao menos 79 mortos nesta segunda-feira, dos quais 66 civis, segundo o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido. Quarenta e dois civis morreram nas operações das forças do regime em Homs (centro), segundo o OSDH, que advertiu que o número pode aumentar, já que muitos feridos estão em estado grave.
Na província de Homs morreram outras 12 pessoas (dez delas em Rastan), 15 na região de Damasco (incluindo 10 em um ataque a Zabadani), uma na cidade de Alepo e nove em Idleb (noroeste).
Três oficiais morreram no ataque a um centro militar também em Idleb, anunciou a agência oficial Sana.
O exército também lançou um ataque contra a cidade de Zabadani (nordeste da capital), disse o Observatório, e afirmou que dez civis morreram.
O regime negou ter bombardeado Homs e atribuiu a violência a "grupos armados", como faz desde o início da revolta há cerca de 11 meses. Segundo os militantes, esta repressão deixou ao menos 6.000 mortos.
O CNS pediu que a comunidade internacional "proteja os civis sírios de uma guerra de exterminação encoberta pelo silêncio e a cumplicidade" dos que vetaram a resolução da ONU.
Rússia e China vetaram no sábado na ONU um projeto de resolução apresentado pelo Ocidente e pelos árabes de condenação à repressão na Síria.
O veto provocou indignação no mundo árabe, no Ocidente e na oposição síria.
Lavrov denunciou nesta segunda-feira a "reação indecente e histérica" do Ocidente, explicando que a Rússia vetou a resolução, já que esta não mencionava a necessidade de a oposição se distanciar de "extremistas armados".
Após o fracasso de seus esforços diplomáticos na ONU, os Estados Unidos e a União Europeia anunciaram sua vontade de reforçar as sanções contra Damasco, enquanto Londres reflete sobre "outros meios para fazer pressão".
O presidente americano, Barack Obama, mostrou-se contrário a uma intervenção militar.
"É importante resolver (a crise) sem recorrer a uma intervenção militar externa e penso que é possível", declarou o presidente à NBC.
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