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27/03/2012 - 22h44

Vamos ver se sou um Quixote, diz candidato colombiano a Banco Mundial

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DA EFE, EM WASHINGTON

O ex-ministro colombiano José Antonio Ocampo, candidato à presidência do Banco Mundial, afirmou nesta terça-feira, em entrevista à agência de notícias Efe, que sua intenção é "fazer história" como o primeiro comandante da instituição que não tem cidadania americana.

"Vamos ver se sou um Quixote ou, o que acredito que sou, um candidato viável à presidência do Banco Mundial", disse Ocampo. "Não sei se é possível desbancar os Estados Unidos. O que estamos assentando são as bases da mudança".

O candidato destacou que é importante estar na disputa pelo cargo, já que é a primeira vez em que o presidente do Banco Mundial será escolhido em processo aberto desde 1944, quando a instituição foi criada.

Economista, Ocampo, 59, foi ministro da Fazenda da Colômbia na década de 1990 e secretário-adjunto para Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (Organização das Nações Unidas) entre 2003 e 2007.

DESENVOLVIMENTO

Ele afirmou que até o momento só tem o apoio explícito da República Dominicana, que lhe inscreveu, mas "tem a esperança" de conseguir o respaldo de todos os países latino-americanos e do Caribe.

O ex-ministro ainda fez referência à eleição ao FMI (Fundo Monetário Internacional) de 2011, em que o mexicano Agustín Carstens perdeu para a francesa Christine Lagarde.

"Não pode haver um ato de maior legitimidade que nomear como presidente alguém que vem do mundo em desenvolvimento, especialmente para uma instituição que foi criada para apoiar o desenvolvimento, essa seria a maior fonte de legitimidade", afirmou.

A eleição para substituir Robert Zoelick, que sairá da instituição em 30 de junho, será em abril. Entre os candidatos, estão a ministra de Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, e o médico sul-coreano naturalizado americano, Jim Yong Kim, indicado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

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