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20/05/2012 - 02h10

Presidente taiwanês procura fomentar laços com a China

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DA EFE

Taiwan deve manter sua política de fomento da paz com a China e a competitividade internacional com a liberalização comercial, acordos de livre-comércio e reforma para a justiça social, disse o presidente taiwanês Ma Ying-jeou, na cerimônia de posse para seu segundo mandato.

Ma reafirmou sua política em relação à China de "não independência, não unificação e não conflito", e defendeu a soberania da ilha e sua política externa "factível" para ampliar seu espaço internacional, perante cinco presidentes, dois vice-presidentes e oito primeiros-ministros de países aliados.

O presidente mostrou uma preocupação especial com a "competitividade internacional" de Taiwan, que busca fomentar com políticas de "crescimento", "justiça social", "preservação do meio ambiente, e "desenvolvimento cultural" e de "talentos".

Durante seu primeiro mandato, o presidente taiwanês desbloqueou as negociações pragmáticas com a China e conseguiu a assinatura de 16 acordos, entre os quais se destaca um similar a um tratado de livre-comércio.

Ma declarou uma trégua na luta com a China e manteve os laços com os 23 aliados diplomáticos da ilha, além da participação de Taiwan na Assembleia Mundial da Saúde como observador.

Internamente, o líder enfrenta um crescente descontentamento em relação a suas políticas econômicas, devido à alta do preço da eletricidade, à desaceleração da economia e seu apoio à importação de carne bovina americana.

O número de descontentes com sua gestão atingiu 60% em uma recente pesquisa do jornal "Lianhe" e, na vigília de sua posse, dezenas de milhares de taiwaneses, 38 mil segundo a polícia e 100 mil segundo os organizadores, protestaram em Taipé.

Ma, do Partido Kuomintang, venceu nas eleições presidenciais do dia 14 de janeiro de 2012, com 51,60% dos votos, sobre a candidata do independentista Partido Democrata Progressista, Tsai Ing-wen, que obteve 45,63%.

 

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