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Timor-Leste comemora 10º aniversário de sua independência
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DA EFE
O Timor-Leste comemora neste domingo (20) o décimo aniversário de sua independência após o juramento oficial do novo presidente, José María Vasconcelos, que enfrentará a saída do contingente internacional das tropas das Nações Unidas programada para o final deste ano.
"Há dez anos colocamos o destino de nosso país nas mãos da ONU", afirmou Vasconcelos, em seu primeiro discurso como líder, em alusão à transferência de poder dos administradores das Nações Unidas, que governaram o país até 2002, ao primeiro presidente eleito, Xanana Gusmão, depois de mais de 24 anos de ocupação indonésia.
A posse do cargo se realizou na noite de ontem, das mãos do presidente em fim de mandato, José Ramos-Horta.
Vasconcelos, mais conhecido como "Taur Matam Ruak" ("Dois olhos afiados"), foi guerrilheiro da resistência contra a ocupação Indonésia e após a independência ocupou o cargo de chefe das Forças Armadas.
A ONU mantém no Timor-Leste uma missão que inclui 1.397 policiais e militares que deixarão de maneira progressiva o país antes do dia 31 de dezembro de 2012.
Outro dos desafios do novo líder será enfrentar o problema do desemprego em uma nação cuja economia é a "mais dependente do petróleo do mundo", segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), já que 90% de sua receita provém de derivados deste recurso natural.
O presidente conta com o apoio do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e prometeu estabelecer o serviço militar obrigatório para homens e mulheres com o objetivo de reduzir o desemprego na empobrecida nação.
Portugal se retirou do Timor-Leste em 1974 e ao ano seguinte foi invadida militarmente pela Indonésia, que a manteve submetida durante 24 anos.
Em 30 de agosto de 1999, os timorenses votaram por sua independência em um plebiscito cheio de violência e organizado pela ONU, sob um acordo da Indonésia e Portugal para tentar fechar um conflituoso capítulo de sua história.
Timor-Leste obteve a independência total em 20 de maio de 2002, um mês após escolher o seu primeiro presidente, Xanana Gusmão, o popular chefe da resistência contra a ocupação indonésia e atual primeiro-ministro.
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