Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/07/2012 - 04h54

Mandela faz 94 anos com centenas de atos pela África do Sul

Publicidade

DA EFE

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela completa 94 anos nesta quarta-feira, um evento para o qual estão previstos centenas de atos solidários por todo o país e que desde 2010 é celebrado no mundo todo como o Dia Internacional de Mandela.

O ex-líder sul-africano passará seu aniversário acompanhado de sua família na intimidade de sua residência em Qunu, localidade onde viveu durante sua infância e à qual se transferiu em maio após uma breve internação em Johanesburgo para submeter-se a uma laparoscopia devido a uma dor abdominal.

Sob vigilância médica desde 2011, Mandela "goza de boa saúde", assegurou em maio passado o atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

Embora o carismático ex-mandatário complete 94 anos na intimidade, o mundo celebra o Dia Internacional de Mandela, uma iniciativa da ONU para estimular todos os cidadãos a dedicarem 67 minutos a causas sociais, um minuto por cada ano que o líder sul-africano dedicou a lutar pela igualdade racial e o fim do apartheid.

Na África do Sul, o Centro da Memória de Nelson Mandela contou pelo menos 80 eventos organizados por ocasião do aniversário, indo desde a recuperação de escolas e a construção de casas até uma expedição ao Kilimanjaro, o monte mais alto da África.

A jornada começou com uma canção de aniversário a Madiba - nome do clã de Mandela em língua xhosa - entoada por 20 milhões de pessoas em diversas localidades do país. Estudantes em suas escolas e empregados em seus ambientes de trabalho se somaram a esta iniciativa para desejar-lhe um dia feliz.

Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul após vencer as primeiras eleições multirraciais do país, em 1994, ano em que chegou ao fim o regime segregacionista do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana.

Sua mensagem de reconciliação e convivência entre as diferentes raças, que possibilitou a transição rumo a uma África do Sul democrática, lhe valeu o Nobel da Paz em 1993, prêmio que recebeu junto ao então presidente, Frederik Willem de Klerk.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página