Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/07/2012 - 17h45

Governo não paga conta e praças de Buenos Aires ficam sem luz

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Várias praças da cidade de Buenos Aires ficaram sem luz depois que o governo da capital argentina deixou de pagar a conta de energia elétrica por não aceitar a cobrança de tarifa cheia feita pela concessionária Edesur.

A companhia elétrica reclamou à cidade uma dívida de 50,9 milhões de pesos (R$ 22 milhões), equivalente aos subsídios eliminados pelo governo federal em janeiro que a administração da capital não pagou.

"Os cortes continuam enquanto não tenha avanço o pagamento da dívida", diz Alejandra Martínez, porta-voz da companhia elétrica.

A situação atingiu praças da região central e na zona sul de Buenos Aires, como a praça de Almagro, Irlanda e Arenales, e parques como o Centenario e o Rivadavia, dois dos principais locais de diversão da cidade.

O ministro de Ambiente e Espaço Público da capital, Diego Santilli, disse que o governo é discriminado por pagar uma tarifa mais alta que outras regiões do país --a cidade de Buenos Aires, como capital federal, tem o mesmo nível político que as Províncias argentinas--, situação contra a qual entrou com processo judicial.

De Caracas, o ministro de Planejamento do país, Julio de Vido, responsável pela regulação das agências de serviços públicos e pelo corte de subsídios, disse que o problema é que a cidade não paga a conta.

OPOSIÇÃO

O chefe de governo da cidade de Buenos Aires, Mauricio Macri, é considerado um dos principais opositores à presidente Cristina Fernández de Kirchner.

Em 2012, os dois governantes entraram em tensão pela passagem da concessão do metrô da capital argentina do governo federal à administração da cidade, que afirmou não ter verba para garantir a manutenção, apesar de ser a responsável pela construção da expansão da rede.

Os cortes de subsídios nas contas de energia elétrica foram uma das primeiras medidas tomadas por Cristina Kirchner para diminuir os gastos de governo após sua reeleição, em 2011.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página