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25/07/2012 - 20h50

Irã acusa Israel de provocar atentado contra israelenses na Bulgária

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DA REUTERS, EM NOVA YORK

O embaixador do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), Mohammad Khazaee, acusou nesta quarta-feira Israel de promover o atentado que causou a morte de sete pessoas, incluindo cinco turistas israelenses, na semana passada em Burgas, balneário turístico da Bulgária.

"É incrível que poucos minutos depois do ataque terrorista autoridades israelenses tenham anunciado que o Irã estava por trás dele", disse o diplomata Mohammad Khazaee num debate do Conselho de Segurança sobre o Oriente Médio.

Dois dias depois do ataque, o governo israelense atribuiu a ação ao Irã e ao grupo radical libanês Hizbollah, o que Teerã nega. "Nunca nos envolvemos nem nos envolveremos numa tentativa tão desprezível contra gente inocente", afirmou.

"Tais operações terroristas só poderiam ser planejadas e realizadas pelo mesmo regime cuja curta história está cheia de operações de terrorismo estatal e assassinatos destinados a implicar terceiros para estreitos ganhos políticos", prosseguiu Khazaee.

"Eu poderia oferecer muitos exemplos mostrando que este regime matou seus próprios cidadãos e judeus inocentes durante o último par de décadas."

IMPRESSÕES DIGITAIS

O embaixador de Israel na ONU, Haim Waxman, afirmou haver impressões digitais deixadas pelo Irã na trama do atentado na Bulgária e também em dezenas de outros recentes planos terroristas dos últimos meses no mundo todo.

"Esses comentários são assustadores, mas não surpreendentes, em se tratando do mesmo governo que diz que o ataque de 11 de setembro (de 2001) foi uma teoria conspiratória e que nega o Holocausto", disse Waxman em nota.

Alguns analistas dizem que o Irã poderia estar tentando vingar as mortes de vários cientistas seus envolvidos no polêmico programa nuclear do país, crimes pelos quais Teerã culpa Estados Unidos e Israel. Diplomatas israelenses sofreram várias tentativas de atentado nos últimos meses, também atribuídos por Israel ao Irã.

"Chegou a hora de o mundo pôr um fim a essa campanha de terror, de uma vez por todas", disse Waxman.

 

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