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02/08/2012 - 13h19

EUA enviarão US$ 12 milhões de ajuda humanitária a Síria

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira que enviarão mais US$ 12 milhões de ajuda humanitária aos cidadãos sírios prejudicados pelos confrontos e a onda de violência entre oposição e o governo do ditador Bashar Assad, que chega a 17 meses em agosto.

Com o novo repasse, o total de contribuições americanas aos sírios chega a US$ 76 milhões desde o início do conflito, em março de 2011. O valor também inclui os US$ 25 milhões enviado aos rebeldes em equipamentos de comunicação e suprimentos médicos.

Na quarta (1º), o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell, afirmou que o país aumentou o apoio à oposição em US$ 10 milhões, para a compra de suprimentos não letais necessários durante o combate.

Apesar da insistência dos insurgentes, os Estados Unidos não deram apoio militar nem armas aos insurgentes de forma oficial.

RENÚNCIA

O anúncio da ajuda humanitária acontece no mesmo dia em que Kofi Annan renunciou ao cargo de enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria. O anúncio foi feito por meio de um comunicado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em meio ao aumento da violência no país.

Ban anunciou "com profundo pesar" a renúncia de Annan, que foi nomeado para o posto no dia 23 de fevereiro deste ano.

"O sr. Annan informou a mim e ao secretário-geral da Liga Árabe, sr. Nabil Elaraby, a intenção de não renovar seu mandato,que expira em 31 de agosto de 2012", informa Ban no texto, acrescentando que ele e Elaraby agora dialogam para escolher um sucessor para Annan.

"Kofi Annan merece nossa profunda admiração, pela forma altruísta com que usa suas habilidades formidáveis", escreveu ainda Ban.

Annan havia proposto em abril, mês da chegada dos observadores internacionais à Síria, um plano de cessar fogo para dar fim ao conflito. No entanto, nem o governo nem a oposição respeitaram o acordo.

CONFLITO AFETA MILHÕES

Na segunda-feira (30), Ban afirmou que ao menos 2 milhões de pessoas já foram afetadas pelo conflito sírio entre o governo e a oposição desde março de 2011. Segundo ele, caso não haja uma ação rápida, os enfrentamentos poderão ser expandidos para os países vizinhos.

"Uma guerra sectária poderia afetar gravemente os vizinhos da Síria, Turquia, Iraque, Líbano, Jordânia e Israel. A resposta não deve ser com mais combates. A militarização desse conflito só aumentaria a devastação e prolongará o sofrimento".

Devido ao aumento dos confrontos e da quantidade de refugiados sírios na Turquia, a Grécia reforçou sua fronteira com o país, com 1.800 agentes de segurança, para evitar a entrada de cidadãos sírios no chamado Espaço Schengen e na Europa.

Mesmo não tendo sinal de um número grande de sírios indo ao país europeu, especialmente devido à crise financeira, o governo grego foi pressionado por outros membros da União Europeia a reforçar as divisões com a Turquia.

De acordo com a ONU, mais de 200 mil sírios estão refugiados em países vizinhos, a maioria na Turquia, no Líbano e na Jordânia.

 

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