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02/08/2012 - 14h28

Regime sírio lamenta renúncia de Kofi Annan como mediador

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DA FRANCE PRESSE, EM BEIRUTE
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O regime do ditador da Síria, Bashar al Assad, lamentou nesta quinta-feira a renúncia de Kofi Annan como mediador internacional para o conflito sírio.

O ministério das Relações Exteriores disse lamentar, em um comunicado, a decisão e a atribuiu "aos Estados que tentam desestabilizar a Síria e que colocaram obstáculos à missão de Annan", em alusão aos países ocidentais, Turquia e os países do golfo, críticos em relação a Assad.

O emissário internacional para a Síria, Kofi Annan, afirmou nesta quinta-feira que apresentou sua renúncia como mediador da ONU e da Liga Árabe porque não recebeu todo o apoio que a causa merecia.

"Não recebi todo o apoio que a causa merecia. Há divisões na comunidade internacional. Tudo isso complicou minha tarefa", afirmou Annan em coletiva de imprensa em Genebra, momentos depois que sua renúncia foi anunciada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

O plano de paz de seis pontos do enviado especial para resolver o conflito sírio, que previa, sobretudo, o fim dos combates entre governo e oposição armada e uma transição política, nunca foi aplicado.

CONFLITO AFETA MILHÕES

O anúncio da renúncia foi feito pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em meio ao aumento da violência no país.

Na segunda-feira (30), Ban afirmou que ao menos 2 milhões de pessoas já foram afetadas pelo conflito sírio entre o governo e a oposição desde março de 2011. Segundo ele, caso não haja uma ação rápida, os enfrentamentos poderão ser expandidos para os países vizinhos.

"Uma guerra sectária poderia afetar gravemente os vizinhos da Síria, Turquia, Iraque, Líbano, Jordânia e Israel. A resposta não deve ser com mais combates. A militarização desse conflito só aumentaria a devastação e prolongará o sofrimento".

De acordo com a ONU, mais de 200 mil sírios estão refugiados em países vizinhos, a maioria na Turquia, no Líbano e na Jordânia.

 

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