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02/08/2012 - 16h24

Parada gay de Jerusalém celebra seu 10º aniversário

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DA EFE, EM JERUSALÉM

Sagrada para o cristianismo, o judaísmo e o islamismo, Jerusalém assistiu nesta quinta uma celebração diferente: a cidade foi tingida com as cores do arco-íris para comemorar o décimo aniversário da Parada Gay, que acontece anualmente.

Integrantes e simpatizantes de comunidades homo e transexual participaram do evento que, embora pareça ser mais aceito nos dias de hoje, há dez anos trava uma autêntica batalha contra os setores ultraortodoxos de Israel.

"A parada traz a oportunidade de pensar em todas as mudanças que ocorreram em Jerusalém nos últimos dez anos", disse Elinor Sidi, presidente da Open House, uma das instituições que representa a comunidade gay em Israel.

Vestidos com trajes coloridos e extravagantes, os participantes, que eram acompanhados por um grande contingente policial, marcharam desde o Parque da Independência até o Parque Gan HaPaamon (Sino da Liberdade), onde aconteceu uma grande festa.

VIOLÊNCIA

Por conta do risco de um possível ataque por parte de extremistas da comunidade ultraortodoxa, fato que já ocorreu em edições anteriores, câmeras aéreas acompanhavam o evento para garantir a segurança dos participantes.

De acordo com Elinor, a organização da parada seguiu uma política preventiva, ainda que não houvesse indícios de ameaças concretas às pessoas.

"Ainda há alguns atos de violência (não necessariamente física) pela rejeição das pessoas. É mais difícil ser homossexual e lésbica em Jerusalém do que em Tel Aviv e Haifa", afirmou a ativista, que ressaltou que nessas duas cidades, muito mais liberais, a prefeitura contribui com as despesas da passeata.

Nos dias que antecederam a marcha, porta-vozes da comunidade ultraortodoxa expressaram muitas rejeições em relação à Parada Gay em Jerusalém, a qual, segundo eles, "contamina" a cidade.

A lei religiosa judaica descreve a homossexualidade como uma "abominação".

 

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