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02/08/2012 - 16h55

ONU e EUA pedem atenção internacional para crise no Sahel, na África

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DA EFE, EM OUAGADOUGOU

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e os EUA pediram nesta quinta-feira que a comunidade internacional preste mais atenção à crise humanitária do Sahel, na África, região que sofre com a insegurança alimentar e com o conflito no norte do Mali, que forçou milhares de pessoas a se refugiarem.

Segundo o alto comissário do Acnur, António Guterres, e Anne Richard, assistente do secretário de Estado dos EUA para a População, Refugiados e Migração, são necessários cerca de US$ 153 milhões para ajudar os refugiados de Mali.

Helmut Fohringer 10.jul.12/Efe
Bebê desnutrido em um centro de distribuição de comida em Burkina Faso, na região do Sahel, na África
Bebê desnutrido em um centro de distribuição de comida em Burkina Faso, na região do Sahel, na África

Anne anunciou durante a coletiva na embaixada americana de Ouagadougou (Burkina Faso) que os EUA doarão US$ 30 milhões para a região.

"A comunidade internacional deve ser muito solidária com os refugiados e com os países que os acolhem", afirmou o porta-voz do Acnur. "As necessidades são enormes, mas a capacidade para responder aos que necessitam é muito pequena."

"Burkina Fasso, Mauritânia e Níger abriram as portas de seus lares e de seus corações aos refugiados de Mali, que encontraram paz, segurança e solidariedade. Este é um magnífico exemplo, mas infelizmente essa situação recebe pouca atenção da comunidade internacional", ressaltou Guterres.

Pablo Tosco 7.jul.12/Efe
Camponeses tentam cultivar na terra seca; a região do Sahel passa por uma crise alimentar que afetou milhões de pessoas
Camponeses tentam cultivar na terra seca; o Sahel passa por uma crise alimentar que afetou milhões de pessoas

O números do Acnur alertam que cerca de 257 mil cidadãos do Mali se deslocaram para Burkina Faso, Níger e Mauritânia para se refugiarem do conflito que acontece no norte do país, onde radicais islâmicos tomaram o controle da zona e estão forçando a população a viver sob a lei islâmica.

Dos 257 mil refugiados, 107 mil fugiram para Burkina Faso, 53 mil para Níger e outros 96 mil para a Mauritânia, enquanto aproximadamente 174 mil pessoas foram forçadas a se deslocar dentro do território de Mali, detalhou o Acnur.

 

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