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ONU e EUA pedem atenção internacional para crise no Sahel, na África
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DA EFE, EM OUAGADOUGOU
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e os EUA pediram nesta quinta-feira que a comunidade internacional preste mais atenção à crise humanitária do Sahel, na África, região que sofre com a insegurança alimentar e com o conflito no norte do Mali, que forçou milhares de pessoas a se refugiarem.
Segundo o alto comissário do Acnur, António Guterres, e Anne Richard, assistente do secretário de Estado dos EUA para a População, Refugiados e Migração, são necessários cerca de US$ 153 milhões para ajudar os refugiados de Mali.
Helmut Fohringer 10.jul.12/Efe | ||
Bebê desnutrido em um centro de distribuição de comida em Burkina Faso, na região do Sahel, na África |
Anne anunciou durante a coletiva na embaixada americana de Ouagadougou (Burkina Faso) que os EUA doarão US$ 30 milhões para a região.
"A comunidade internacional deve ser muito solidária com os refugiados e com os países que os acolhem", afirmou o porta-voz do Acnur. "As necessidades são enormes, mas a capacidade para responder aos que necessitam é muito pequena."
"Burkina Fasso, Mauritânia e Níger abriram as portas de seus lares e de seus corações aos refugiados de Mali, que encontraram paz, segurança e solidariedade. Este é um magnífico exemplo, mas infelizmente essa situação recebe pouca atenção da comunidade internacional", ressaltou Guterres.
Pablo Tosco 7.jul.12/Efe | ||
Camponeses tentam cultivar na terra seca; o Sahel passa por uma crise alimentar que afetou milhões de pessoas |
O números do Acnur alertam que cerca de 257 mil cidadãos do Mali se deslocaram para Burkina Faso, Níger e Mauritânia para se refugiarem do conflito que acontece no norte do país, onde radicais islâmicos tomaram o controle da zona e estão forçando a população a viver sob a lei islâmica.
Dos 257 mil refugiados, 107 mil fugiram para Burkina Faso, 53 mil para Níger e outros 96 mil para a Mauritânia, enquanto aproximadamente 174 mil pessoas foram forçadas a se deslocar dentro do território de Mali, detalhou o Acnur.
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