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14/08/2012 - 21h50

Indicado da ONU para a Síria pede apoio formal do Conselho de Segurança

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DA FRANCE PRESSE, EM NOVA YORK

O ex-ministro das Relações Exteriores da Argélia Lakhdar Brahimi, 78, indicado como enviado especial das Nações Unidas para a Síria, pediu o apoio formal do Conselho de Segurança antes de aceitar a missão, informaram diplomatas nesta terça-feira.

O Conselho de Segurança, integrado por 15 países, está profundamente dividido sobre a crise na Síria e Brahimi solicitou um gesto de "forte apoio" como condição para suceder Kofi Annan, revelou um diplomata, que pediu para não ser identificado.

A nomeação de Brahimi como enviado especial da ONU para a Síria é esperada para os próximos dias, mas diplomatas destacaram que o ex-ministro argelino ainda não aceitou o cargo.

RENÚNCIA DE ANNAN

Kofi Annan renunciou à missão na Síria em 2 de agosto passado, após avaliar não ter tido apoio suficiente do Conselho de Segurança. O cargo será entregue no próximo dia 31.

O governo sírio já deu seu aval a Brahimi, revelou nesta terça-feira Ahmad Fawzi, porta-voz de Annan.

"Brahimi quer um compromisso por parte do Conselho de Segurança", disse outro diplomata. "Ele considera isto crucial para ter alguma possibilidade de sucesso".

China e Rússia, aliados do regime sírio, já vetaram três resoluções do Conselho de Segurança que visavam pressionar o presidente Bashar Assad a deter sua repressão.

Annan se queixou repetidamente das divisões no Conselho de Segurança e Brahimi disse na sexta-feira passada que a organização e os vizinhos da Síria "devem se unir para garantir uma transição política o mais cedo possível".

 

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