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17/08/2012 - 12h39

Liga Árabe pede que ONU atue contra agressões de Israel a palestinos

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DA EFE, NO CAIRO

A Liga Árabe pediu nesta sexta-feira às organizações internacionais, especialmente a ONU (Organização das Nações Unidas) e a Unesco, que intervenham de "maneira urgente" para frear as agressões israelenses contra os palestinos cometidas em Israel.

Coincidindo com o 43º aniversário do incêndio da Mesquita de Al Aqsa (Jerusalém) por um extremista judeu, a organização pediu aos países árabes e muçulmanos que apliquem as decisões tomadas em cúpulas anteriores para apoiar Jerusalém e os palestinos diante dos ataques israelenses.

"Jerusalém é palco de uma campanha destinada a construção de assentamentos para transformá-la em uma cidade judaica", denunciou o grupo de países, em comunicado.

Esta campanha inclui, segundo o organismo, a construção de hotéis nos assentamentos próximos à cidade e a destruição de casas de palestinos, assim como impostos e ameaças aos comerciantes palestinos em Jerusalém.

A organização também destacou a expulsão de 90 mil palestinos para fora do muro construído por Israel ao redor de Jerusalém e o corte dos serviços básicos dos grupos de beduínos palestinos residentes nos arredores da cidade, com o objetivo de expulsá-los do local e construir mais assentamentos.

Por outro lado, elogiou as decisões adotadas em relação aos palestinos na cúpula dos países da Organização da Cooperação Islâmica (OCI) realizada em Meca há dois dias. O documento final enfatizou a necessidade de apoiar a causa palestina e condenou a política de assentamentos do governo israelense.

Também coincidindo com o aniversário do incêndio de Al Aqsa, grupos de ativistas egípcios organizaram nesta sexta um protesto para expressar seu apoio aos palestinos na praça Tahrir, no Cairo.

A manifestação tem o objetivo de rejeitar as acusações de que os palestinos estão por trás do ataque de 5 de agosto na fronteira do Egito com Gaza, no qual morreram 16 soldados e policiais egípcios.

A importante Mesquita de Al Aqsa foi atacada em agosto de 1966 por um judeu de origem australiana. A data é lembrada todos os anos como o Dia de Jerusalém no calendário islâmico.

Nos últimos anos, Israel impõe restrições à entrada de muçulmanos na cidade devido às preocupações com ações terroristas e de insurgência como apoio aos palestinos.

 

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