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Capriles promete elevar em 25% o salário mínimo na Venezuela
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DA FRANCE PRESSE, EM CARACAS
O candidato opositor venezuelano, Henrique Capriles Radonski, prometeu nesta segunda-feira aumentar em 25% o salário mínimo no país a partir de 10 de janeiro de 2013, caso ganhe as eleições presidenciais de 7 de outubro.
Capriles, que tenta evitar mais um mandato do presidente Hugo Chávez, há quase 14 anos no poder, foi recebido por uma multidão na Universidade Metropolitana, em Caracas, onde discursou por mais de uma hora sobre seu programa para os primeiros cem dias de governo.
"Vou elevar o salário mínimo de 2 mil bolívares (465 dólares no câmbio oficial) para 2.500 bolívares (581 dólares) a partir de 13 de janeiro de 2013", anunciou para um auditório com mais de mil pessoas, que aplaudiram a proposta com entusiasmo.
David Fernández/Efe | ||
O candidato de oposição à Presidência, Henrique Capriles, durante ato de campanha em Caracas |
Este mês de setembro entrou em vigor a segunda etapa do reajuste escalonado anunciado pelo governo em abril para elevar o mínimo de 1.548 a 2.047 bolívares, o que segundo Chávez coloca a Venezuela "em primeiro lugar em salário mínimo na América Latina".
Capriles destacou que a afirmação de Chávez é baseada no câmbio oficial que vigora no país desde 2003, com o dólar a 4,3 bolívares, uma taxa muito inferior ao valor real da moeda americana.
O salário mínimo de 2 mil bolívares "é uma cifra muito inferior (em termos de poder aquisitivo) ao que o governo quer nos fazer acreditar".
Em 2011, a inflação na Venezuela foi de 27,6%, a mais alta na América Latina, e para 2012 o governo espera algo em torno de 20%.
PROMESSAS
Capriles, ex-governador do Estado de Miranda, promete criar 500 mil empregos a cada ano de governo, em um país onde "seis milhões de pessoas" estão sem trabalho ou vivem da economia informal.
O candidato opositor também prometeu que "ninguém será obrigado a entregar um dia de trabalho para servir a um partido político".
Capriles mostrou seu habitual tom conciliador em um país completamente polarizado e prometeu governar para todos os venezuelanos, sem insultar à (futura) oposição. "Ao pessoal do lenço vermelho (cor do chavismo) digo que a partir de 10 de janeiro de 2013 seremos apenas uma Venezuela".
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