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27/09/2012 - 08h55

Na ONU, premiê de Israel vai exigir "limite" para avanços do Irã

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DA REUTERS, EM JERUSALÉM

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, exigirá da comunidade internacional um limite ao programa nuclear iraniano, em discurso na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), nesta quinta-feira.

"Ele já apresentou [a necessidade de impor] limites no passado. Mas ainda não convencemos o mundo inteiro a apresentar os mesmos limites", disse o ministro do Meio Ambiente, Gilad Erdan, em entrevista à TV israelense.

Segundo ele, o premiê usará o discurso na Assembleia-Geral para "apresentá-los novamente, irá explicar por que há um perigo não só para Israel, mas para todo o Ocidente, para os Estados Unidos, para todo o mundo livre, caso o Irã ultrapasse certo limite."

O chefe de governo israelense discursará no plenário da ONU depois que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não ter mencionado um ultimato ao discurso nuclear de Teerã, o que irritou a delegação israelense.

Na terça (25), o mandatário americano advogou pela resolução do problema por via diplomática, mas disse que "o tempo não é ilimitado".

"Não se enganem: um Irã com armas nucleares não é um desafio que pode ser contido".

"Isso ameaçaria a eliminação de Israel, a segurança das nações do Golfo e a estabilidade da economia global. Isso pode iniciar uma corrida às armas na região, e o fim do tratado de não proliferação nuclear. E é por isso que os EUA farão o que for preciso para evitar que o Irã obtenha uma bomba nuclear."

Israel acusa o Irã de desenvolver armas nucleares, e ameaça agir militarmente para impedir isso. Já os EUA, que compartilham das suspeitas, dizem que ainda há tempo para resolver a questão diplomaticamente. Teerã insiste no caráter pacífico das suas atividades, e promete retaliar em caso de ataque.

 

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