Para potências, Irã deve dissipar temores sobre programa nuclear

O Irã deve agir o quanto antes para dissipar os crescentes temores internacionais sobre seu programa nuclear, afirmou nesta quinta-feira a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, após um encontro entre os chanceleres dos Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha em Nova York, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Nesta quarta, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, exigiu da comunidade internacional o estabelecimento de uma "linha vermelha", ou seja, um limite, ao enriquecimento de urânio por Teerã, em seu discurso nas Nações Unidas.

Ashton, emissária das grandes potências sobre o dossiê nuclear iraniano, informou aos chanceleres sobre suas consultas da semana passada, em Istambul, com o negociador iraniano Said Jalili. "Seguirei em contato com o Irã para continuar com este processo", destacou Ashton.

O regime de Mahmoud Ahmadinejad, que também participou da Assembleia Geral da ONU, enfrenta crescente pressão internacional por seu programa nuclear, que as potências ocidentais afirmam ser uma fachada para a criação da bomba atômica, o que é negado por Teerã.