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27/09/2012 - 23h25

Argentina e Irã concordam com negociação sobre atentado em 1994

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DA EFE

Os governos da Argentina e do Irã chegaram a um acordo nesta quinta-feira em Nova York para continuar em Genebra no mês de outubro as negociações sobre o litígio entre ambos os países pelo atentado contra a associação judia Amia (Associação Mutual Israelita Argentina) em Buenos Aires em 1994.

A informação foi confirmada pelos ministros das Relações Exteriores da Argentina e do Irã --Héctor Timerman e Ali Akbar Salehi-- após uma reunião de trabalho em Nova York à margem dos debates públicos da Assembleia Geral da ONU, informou a chancelaria argentina em comunicado.

Enrique Marcarian-18.jul.94/Reuters
Equipe de resgate trabalha sobre escombros do prédio da Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), 1994
Equipe de resgate trabalha sobre escombros do prédio da Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), 1994

A próxima reunião será com os representantes legais de ambos os ministérios na sede da ONU em Genebra, com o propósito de explorar um mecanismo legal "que não esteja em contradição" com os sistemas legais dos dois países, segundo o mesmo comunicado.

Timerman e seu colega iraniano concordaram também que esse novo processo de diálogo "não será interrompido" até que se encontre uma solução "mutuamente estipulada" pelos dois governos para "todos os assuntos" relativos ao caso Amia.

A reunião aconteceu 24 horas depois que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, pediu em Nova York que se esqueçam os "mal-entendidos" entre Buenos Aires e Teerã pelo atentado contra a Amia.

Um dia antes, a presidente argentina Cristina Kirchner, disse diante do plenário da Assembleia Geral das Nações Unidas que aceitava o convite de diálogo do Irã para reconduzir as relações entre os países, abaladas pelo atentado em 1994.

A Justiça argentina atribui a responsabilidade do atentado ao Irã e à milícia xiita Hizbollah, e emitiu em 2006 uma ordem internacional de detenção contra oito suspeitos iranianos, mas o governo de Ahmadinejad se negou a extraditá-los.

A Argentina pediu reiteradas vezes ao Irã colaboração para capturar e submeter a julgamento os suspeitos da explosão na sede da Amia de Buenos Aires, na qual morreram 85 pessoas.

 

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