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Venezuela fecha fronteiras até domingo por eleições presidenciais
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DA FRANCE PRESSE, EM CARACAS
A Venezuela fechou neste sábado suas fronteiras para a passagem "de pessoas e veículos" como medida de segurança para as eleições presidenciais, que serão realizadas no domingo (7) no país, informou o ministro do Interior, Tareck El Aissami, em sua conta no Twitter.
"A restrição de pessoas e veículos pelas fronteiras da Venezuela é a partir de hoje (sábado) às 12h até domingo (07) às 23:59", informou El Aissami em sua conta na rede social.
"O Comando Estratégico Operacional (das Forças Armadas) executará a Resolução Conjunta de fechamento e restrição total de nossas fronteiras", acrescentou o ministro, referindo-se à extensa fronteira terrestre que une a Venezuela com o Brasil (pelo sul), com a Colômbia (pelo oeste) e com a Guiana (leste).
No início desta semana, El Aissami já havia informado que estava avaliando a decisão de fechar as fronteiras para as eleições, como foi feito em ocasiões anteriores.
Também por razões de segurança foi suspenso o porte de armas desde a última sexta-feira à tarde até segunda-feira (8) --com exceção para os agentes em serviço-- assim como a venda de bebidas alcoólicas, enquanto a polícia foi aquartelada e permanece sob as ordens do Exército.
Neste sábado, o ministro da Defesa, Henry Rangel Silva, também anunciou pelo Twitter que a partir da tarde deste sábado até segunda-feira "serão proibidas reuniões públicas que possam afetar o processo eleitoral", ao mesmo tempo em que assegurou que as Forças Armadas estão articuladas com outros organismos para "repelir qualquer fator de violência no dia 7 de outubro".
Cerca de 139 mil militares serão os responsáveis por garantir a segurança durante as eleições, ao mesmo tempo em que cumprirão trabalhos logísticos, como a proteção dos comprovantes de votação uma vez que as mesas forem fechadas.
O presidente Hugo Chávez, de 58 anos e desde 1999 no poder, é favorito para vencer as eleições de domingo, embora as últimas pesquisas tenham mostrado que o opositor Henrique Capriles Radonski diminuiu, na reta final da campanha, a distância que o separava do atual presidente.
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