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16/10/2012 - 12h19

Jordânia marca eleições para Parlamento para 23 de janeiro

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DA EFE, EM AMÃ

A Autoridade Eleitoral Independente da Jordânia marcou as eleições para o Parlamento para 23 de janeiro de 2013. A data foi informada após o rei Abdullah 2º dissolver o Parlamento, no início do mês.

Em comunicado divulgado pela agência oficial Petra, o órgão também determinou o dia 22 de dezembro como limite para a apresentação de candidaturas ao Legislativo. Todos os participantes terão que renunciar a cargos públicos até segunda (22).

O anúncio foi feito depois que Abdullah 2º dissolveu o Parlamento, no dia 4, dois anos antes do fim do mandato e convocou eleições antecipadas, embora sem fixar uma data.

Na última quinta (11), o monarca nomeou o veterano político Abdullah Ensur novo primeiro-ministro do país, em substituição a Fayez Tarauneh, que renunciou após a dissolução do Parlamento.

O Executivo liderado pela Ensur, o quinto desde que começaram os protestos na Jordânia há 20 meses, será o encarregado de supervisionar o processo eleitoral.

BOICOTE

As eleições antecipadas ficaram envoltas em certa polêmica depois que a Irmandade Muçulmana, principal grupo da oposição na Jordânia, anunciou que vai boicotá-las em protesto contra a atual legislação eleitoral.

Na segunda (15), o rei pediu que os opositores participem do pleito e apoiem o programa gradual de reformas políticas.

"Não devemos permitir que as aspirações para conseguir de forma imediata todas as reformas sejam um obstáculo que impeça o progresso real e gradual em nosso processo de reforma", afirmou o rei.

O boicote foi convocado pela oposição por considerar que a recém-aprovada legislação eleitoral não ajuda a criar partidos políticos fortes e maiorias no Parlamento.

 

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