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EUA renovam sanções comerciais contra Sudão, que já duram 15 anos
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DA REUTERS, EM WASHINGTON
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, renovou as sanções aplicadas há 15 anos ao Sudão, país da África saheliana. Ele reconheceu que os sudaneses resolveram suas diferenças com o Sudão do Sul, mas alertou que há diversos conflitos armados no país que continuam a assolar o país, como o de Darfur.
Grupos armados em Darfur estão rebelados contra o governo do país desde 2003. Eles acusam as autoridades de favorecer os sudaneses de origem árabe e de perseguir os demais cidadãos.
"Esses conflitos permanecem sendo sérios obstáculos à normalização dos laços entre os dois países", afirmou em comunicado o Departamento de Estado nesta sexta-feira.
"O conflito em curso no Estado de Kordofan do Sul, no Nilo Azul e em Darfur continuam a ameaçar a estabilidade regional, e os direitos humanos e crises humanitárias que lá ocorrem, incluindo a falta de ajuda humanitária, são muito graves", escreveu o Departamento de Estado.
Obama assinou a ordem executiva nesta sexta-feira, mantendo vários conjuntos de sanções que perduram desde 1997 e que restringem comércio sudanês com os EUA e investimentos americanos no país, além de bloquear bens do governo e de alguns funcionários do Sudão.
Centenas de milhares de pessoas fugiram de suas casas no Kordofan do Sul e no Nilo Azul desde o início dos confrontos entre forças do governo e rebeldes do Movimento de Libertação Popular do Sudão-Norte, há mais de um ano.
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