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15/11/2012 - 19h09

Obama sobrevoa Nova York para fiscalizar reconstrução pós-Sandy

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MARK FELSENTHAL
CHRIS FRANCESCANI
DA REUTERS

O presidente americano, Barack Obama, sobrevoou nesta quinta-feira a cidade de Nova York para constatar os danos causados pela passagem da tempestade Sandy pela região, há cerca de 15 dias. Muitos imóveis seguem sem energia elétrica, e há falta de combustível.

Obama e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, sobrevoaram, entre outros bairros, Rockaways, Breezy Point e Coney Island, até pousar em Staten Island, um dos mais atingidos. Com os dois estavam o governador de Nova York, Andrew Cuomo, e a secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano.

As vítimas estão cada vez mais frustradas com a falta de eletricidade e de gasolina e com os obstáculos burocráticos à recuperação.

Mandel Ngan/AFP
O presidente Barack Obama abraça uma das vítimas da tempestade Sandy em visita a Staten Island (Nova York)
O presidente Barack Obama abraça uma das vítimas da tempestade Sandy em visita a Staten Island (Nova York)

Antes da chegada do presidente, na avenida Cedar Grove, em Staten Island, grupos de agentes federais, estaduais e locais andavam por ruas cobertas de lama, enquanto veículos levavam embora detritos. Operários arrumavam rachaduras nas ruas, e vizinhos trabalhavam com voluntários para encher caçambas com restos de mobílias danificados pela água.

Na avenida Roma, Peter Testagrossa, 72, um empreiteiro aposentado, suspirava ao caminhar por entre as ruínas de sua casa, que divide com a filha Angela e quatro netos. Tudo o que estava em uma altura abaixo da cintura foi destruído. "Eu tive uma briga terrível com a minha filha esta manhã. Ela quer reconstruir. Mas eu não quero. Eu amo esta casa, eu construí tudo nela".

A preparação do governo federal e a reação imediata à tempestade não atraíram nenhuma crítica semelhante às direcionadas ao ex-presidente George W. Bush depois do furacão Katrina, em 2005. Obama ainda recebeu elogios de alguns de seus oponentes políticos.

Cuomo estimou que a tempestade, que matou pelo menos 120 pessoas, causou US$ 50 bilhões (R$ 103 bihões) de danos e perdas econômicas, com US$ 33 bilhões (R$ 68,1 bilhões) vindos só do seu Estado.

 

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