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16/11/2012 - 09h03

Operação israelense iniciada em 2008 matou 1.300 palestinos

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DE SÃO PAULO

Realizada de dezembro de 2008 a janeiro de 2009, a operação "Chumbo Grosso" do Exército de Israel deixou mais de 1.300 palestinos mortos e 5.000 feridos, na faixa de Gaza. Segundo o Centro Palestino para Direitos Humanos, metade das vítimas eram civis. Morreram também 13 israelenses, sendo três civis.

Depois do fim da operação, houve um acordo tácito de cessar-fogo entre Israel e o movimento radical islâmico Hamas, que controla o território.

Israel deu início à ofensiva em 27 de dezembro de 2008 com o objetivo de pôr fim ao lançamento diário de foguetes contra o seu território a partir de Gaza. Os ataques foram interrompidos dia 18 de janeiro de 2009, através de um cessar-fogo unilateral declarado por Israel. Depois disso, o Hamas ainda lançou dois foguetes contra o território israelense, sem que houvesse vítimas ou danos.

Segundo estimativas da ONU (Organização das Nações Unids), os ataques deixaram 80% da população de Gaza completamente dependente de ajuda humanitária e fizeram com que o sistema de esgoto da região entrasse em colapso.

Pelo menos 4.000 casas foram demolidas e 17 mil, danificadas. Os ataques também destruíram 20 mesquitas, 1.500 propriedades comerciais, além dos 16 prédios do governo do Hamas. A ONU disse, na época, que 53 de suas próprias instalações em Gaza precisariam ser total ou parcialmente reconstruídas.

Os ataques iniciados nesta quarta-feira (14) e a operação de 2008/9 têm em comum o fato de começarem após uma série de ataques aéreos que pegou o Hamas de surpresa e por incluírem a ameaça de invasão.

Os dois também ocorrem logo após uma eleição presidencial nos EUA e meses antes de eleições em Israel.

 

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