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27/11/2012 - 10h01

OCDE reduz estimativa de crescimento mundial por crise no euro

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu novamente suas previsões de crescimento mundial por causa do aumento dos efeitos da crise econômica da zona do euro no mercado financeiro.

Em relatório publicado nesta terça-feira, a entidade disse esperar que os bancos centrais se preparem para um afrouxamento maior da política monetária se os políticos não conseguirem dar uma resposta à crise da dívida pública.

Os técnicos da OCDE também pediram de Estados Unidos e União Europeia um relaxamento das medidas de austeridade para retomar o crescimento econômico nos países afetados pela crise financeira e melhorar os indicadores em todo o mundo.

No relatório, a entidade prevê que a economia mundial expandirá 2,9% este ano, cinco pontos percentuais a menos que na última projeção, em maio. Para 2013, são esperados 3,4%, contra 4,2% da estimativa anterior.

Mais prejudicada pela crise, a zona do euro registrará o segundo ano de recessão, com queda de 0,4% de suas riquezas, e deverá enfrentar um terceiro, com contração de 0,1% no ano que vem. A previsão é que os 17 países europeus que usam a moeda só voltem a crescer em 2014, com taxa de 1,3%.

A OCDE alertou que condições financeiras divergentes entre as potências, como Alemanha e França, e países mais pobres, como Portugal e Grécia, ameaçam dividi a união monetária se as autoridades falham em conter a crise.

EUA E CHINA

Nos Estados Unidos, a preocupação é com o abismo fiscal, como é chamado o corte de US$ 600 bilhões em dinheiro público decorrente de reduções de impostos e a inclusão de novas medidas de austeridade, previsto para janeiro de 2013.

Caso o presidente Barack Obama consiga um acordo, a OCDE estima que a maior economia do mundo deverá crescer 2,2% este ano e 2% no ano que vem, 0,6 ponto percentual a menos que na projeção de maio.

A entidade também pede a retomada de estímulos temporários de consumo para a China, que registrou a menor desaceleração dos últimos três anos.

A previsão é de que a economia chinesa cresça 7,5% este ano e 8,5% em 2013, oito décimos a menos que em 2013. A redução foi provocada pela diminuição das exportações para a União Europeia e os Estados Unidos, principais mercados chineses.

 

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