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13/12/2012 - 18h35

Defesa acusa Rússia de matar ex-agente da KGB em Londres

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo russo foi acusado por advogados de estar por trás da morte do Alexander Litvinenko, ex-agente da KGB radicado em Londres que morreu em 2006 depois de beber um chá misturado com polônio-210, uma substância radioativa.

As acusações foram feitas durante uma audiência que precede a investigação judicial da morte do ex-agente, marcada para maio do ano que vem.

O caso, à época, abalou as relações entre o Reino Unido e a Rússia, que nega envolvimento.

Segundo o advogado e assessor do processo Hugh Davies, há evidências de que a Rússia estava por trás do crime. Davies também afirmou que não há indícios de que as autoridades do Reino Unido estejam envolvidas no assassinato do agente nem que tenham falhado ao analisar os riscos aos quais Litvinenko estava exposto.

AFP
Envenenado com o elemento radioativo polônio 210, o ex-agente da KGB morreu em 23 de novembro de 2006 e deixou uma carta acusando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, de ter planejado o seu assassinato. O Kremlin nega
Envenenado com o elemento radioativo polônio 210, o ex-agente da KGB morreu em 23 de novembro de 2006

De acordo com Ben Emmerson, advogado que representa a viúva de Litvinenko, Marina, o ex-espião da KGB trabalhou muitos anos para o MI6. O serviço de inteligência britânico teria pedido a ele que colaborasse com serviços de inteligência espanhóis para investigar a atividade da máfia russa.

Neil Garnham, advogado que representa o Ministério do Interior britânico, disse que não pode confirmar nem desmentir que Litvinenko trabalhava para os serviços secretos do Reino Unido.

Litvinenko vivia no Reino Unido desde 2000 e morreu aos 43 anos, envenenado com polônio-210, em um hotel de Londres. Supostamente, ele estava reunido com antigos conhecidos seus: Andréi Lugovoy y Dimitri Kovtun.

A acusação considera Lugovoy, atualmente deputado na Rússia, o principal suspeito do crime. As autoridades russas se recusaram a extraditar Logovoy ao Reino unido, para que ele seja interrogado.

Daves enfatizou que a investigação pretende esclarecer os vínculos entre os partidos políticos russos, o crime organizado e o tráfico de armas.

 

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