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Obama faz críticas a Chavez em entrevista; governo da Venezuela rebate
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente americano, Barack Obama, evitou se pronunciar sobre os problemas de saúde do líder venezuelano, Hugo Chávez, em entrevista transmitida pela televisão, e se limitou a afirmar que os venezuelanos devem ter direito de decidir sobre seu futuro.
"Obviamente o mais importante que devemos lembrar é que o futuro da Venezuela deveria estar nas mãos dos venezuelanos", disse Obama em entrevista para a "Univision". O presidente americano criticou o chefe de Estado venezuelano. "Vimos políticas autoritárias e de repressão da dissidência de Chávez."
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Sobre as condições de saúde do presidente da Venezuela, que está em Cuba se recuperando de uma operação para tratar um câncer, Obama afirmou que não deve "especular sobre sua condição médica" e se limitou a afirmar que os EUA vão continuar com a mesma política em relação à Venezuela.
De acordo com Obama, a política "foi elaborada para propiciar que cada venezuelano possa se expressar livremente". O líder americano disse ainda que gostaria de ver "uma relação mais sólida" entre os Estados Unidos e a Venezuela, que não tem embaixador nos EUA desde 2010.
Outra questão abordada na entrevista foi o aumento do apoio dos cidadãos de origem cubana a Obama nas eleições passadas. O presidente disse que sua campanha chegou "ao eleitorado cubano-americano" e que seu governo permitiu "o envio de remessas para Cuba".
REPERCUSSÃO
O ministro das Comunicações da Venezuela, Ernesto Villlegas, classificou as declarações de Obama como "ultrajantes" e disse que o país exige respeito por parte dos EUA.
Na declaração, transmitida pela televisão, Villegas disse que as críticas de Obama podem deteriorar ainda mais as relações entre os EUA e a Venezuela.
CIRURGIA
Chavéz está internado em Havana, capital de Cuba, há dois dias. Ele se submeteu a uma cirurgia contra um câncer na região pélvica --a localização exata nunca foi informada.
Essa foi a quarta cirurgia de Chávez, 58, em um período de um ano e meio.
O ministro da Informação venezuelano, Ernesto Villegas, afirmou na quinta-feira que Chávez sofreu "complicações" relacionadas à operação. O chefe de Estado apresentou um sangramento e precisou ser submetido a "medidas corretivas". Mais cedo, o mesmo ministro tinha vindo a público informar que Chávez estava em em "condições estáveis".
Ele disse ainda que "acompanham o presidente Chávez seus familiares mais próximos, que, de Havana, agradecem as manifestações de solidariedade" e pedem aos venezuelanos confiança "na fortaleza física e espiritual do comandante Hugo Chávez e no tratamento médico".
Chávez foi reeleito no dia 7 de outubro e deveria tomar posse em 10 de janeiro.
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