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Rice diz que desistiu de cargo para evitar batalha política
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LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON
Um dia após pedir para o presidente Barack Obama tirá-la da lista de possíveis substitutos para Hillary Clinton, na qual era favorita, a embaixadora Susan Rice explicou que a decisão visou evitar um debate que desviaria o foco político de problemas mais sérios para o país.
Ela também voltou a defender sua conduta ao comunicar a posição do governo após o ataque que matou o embaixador Chris Stevens e outros três diplomatas no consulado americano em Benghazi, na Líbia, em setembro.
Na época, a embaixadora na ONU usou informações de agências de inteligência e, a pedido de Obama, declarou que o incidente não tivera atuação de grupos terroristas --o que se mostraria errado.
A afirmação virou munição da oposição para ameaçar vetar sua nomeação como secretária de Estado.
"Quando falei de Benghazi, confiei em informações claras e não sigilosas fornecidas por nossas agências de inteligência, que continham nossa melhor avaliação então", escreveu Rice em um artigo no "Washington Post".
"Eram pontos coerentes com as informações sigilosas que eu recebi na condição de conselheira política sênior. Seria irresponsável, da minha parte, substituir a opinião do governo pela minha e revelar dados secretos", escreveu.
Segundo a embaixadora, ela foi convocada para apresentar a avaliação do governo ao Congresso porque Hillary estava indisponível.
Rice, considerada a favorita de Obama por analistas políticos e defendida com veemência pelo presidente, afirmou no artigo e entrevista à rede NBC na noite de quinta que sua indicação virou uma disputa política.
"Conforme ficou claro que minha indicação detonaria uma longa batalha partidária, concluí que seria errado permitir que esse debate continuasse a tirar o foco de prioridades nacionais mais urgentes: criar empregos, fazer a economia crescer, reformar o sistema imigratório e proteger a segurança nacional."
Com a saída de Rice, o favorito para o Departamento de Estado passa a ser o senador John Kerry, antes cotado para a pasta da Defesa.
Nesse posto, o primeiro nome passa a ser o de um republicano, o senador Chuck Hagel. O primeiro secretário da Defesa de Barack Obama, Robert Gates, também se alinhava ao partido.
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