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Irlanda do Norte abre um novo inquérito sobre o Domingo Sangrento
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DA EFE, EM DUBLIN
A polícia norte-irlandesa (PSNI) anunciou, nesta quinta-feira, que iniciará, no começo de 2013, uma "longa e complexa" investigação sobre o assassinato de 14 manifestantes pelo Exército britânico, em 1972, em Derry. O episódio ficou conhecido como Domingo Sangrento.
Pela versão oficial, os militares responderam com fogo à agressão de terroristas do IRA (Exército Republicano Irlandês) durante a manifestação em Derry.
Em 2010, entretanto, uma investigação do tribunal especial de lorde Mark Saville, de Newdigate, contestou a narrativa. O "Relatório Saville" afirmou que os mortos eram só civis inocentes e considerou "injustificável" a atuação dos soldados.
O documento obrigou o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, a pedir perdão às vítimas.
Processos penais não podem aceitar como provas os testemunhos oferecidos em tribunais especiais, como o de Saville. Por isso foi aberto o novo inquérito da PSNI.
Em julho passado, o principal responsável da PSNI, Matt Baggott, já havia dito que consultara a Procuradoria norte-irlandesa para preparar um possível processo, que, se concluído, poderia recomendar o julgamento de algum dos militares implicados em aquele massacre.
Segundo a PSNI, as famílias das vítimas já foram informadas sobre o começo das investigações, que podem durar até quatro anos.
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