Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/01/2013 - 05h40

Área de negociações da OMC está "paralisada", diz candidato brasileiro

Publicidade

RENATA AGOSTINI
DE BRASÍLIA

Para o candidato brasileiro ao cargo de diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), o embaixador Roberto Azevedo, a área de negociações do órgão está "absolutamente paralisada".

Segundo Azevedo, essa é a maior preocupação do governo brasileiro e a principal motivação para o lançamento de sua candidatura, que classifica como "decisão de Estado".

"A área de negociações, que é a mais importante para o aprimoramento dos compromissos assumidos pelos países na OMC, está absolutamente paralisada", disse Azevedo ontem durante coletiva de imprensa no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

A candidatura de Azevedo foi anunciada em 28 de dezembro. O embaixador informou que a decisão de lançar seu nome foi tomada pela presidente Dilma Rousseff com o respaldo de ministros ligados à área. É a segunda vez que o Brasil tenta eleger um representante para esse cargo.

Além do Brasil, outros oito países indicaram nomes para o cargo de diretor-geral da organização: México, Costa Rica, Indonésia, Nova Zelândia, Quênia, Jordânia e Gana.

No final de janeiro, todos os candidatos farão uma apresentação às delegações dos países-membros da OMC, na sede do órgão, em Genebra. A decisão final será anunciada até 31 de maio.

A escolha não é feita por votação direta, mas por meio de rodadas de consultas, nas quais cada país indica suas predileções e rejeições. Os candidatos que não conseguem apoio significativo vão retirando suas campanhas até que se chega ao nome final.

Por enquanto, apenas a Argentina oficializou seu apoio à candidatura de Azevedo.

O embaixador afirmou que a origem brasileira é um "ativo que só ajuda" em sua campanha, já que o Brasil tem boa reputação entre os membros da organização.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página