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EUA, Reino Unido e França dizem que sequestro na Argélia continua
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os governos dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França confirmaram que continua nesta sexta-feira a operação para libertar dezenas de reféns estrangeiros em um campo de gás no sul da Argélia. A instalação foi sitiada na quarta (16) por um grupo de radicais islâmicos.
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No primeiro pronunciamento de um alto funcionário do governo americano sobre o tema, o secretário de Defesa, Leon Panetta, disse que Washington acompanha de perto o sequestro e disse que os militantes estrangeiros serão perseguidos e encontrados.
"Terroristas devem ficar avisados que não encontrarão nenhum santuário, nenhum refúgio, nem na Argélia, nem no Norte da África, nem em lugar nenhum", disse, em evento em Londres. "Aqueles que arbitrariamente atacarem nosso país e nosso povo não terão lugar para se esconder".
Panetta não comentou sobre o número de americanos presos na região. Na noite de quinta (17), a Casa Branca informou que pediu informações à Argélia sobre o caso e enviou um avião não tripulado de observação à usina de gás.
Minutos antes, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, confirmou que o Exército argelino ainda tenta libertar mais reféns, mas sem citar números. Evasivo, ele disse que os rebeldes ainda representam uma ameaça e criticou o governo argelino por não ter avisado sobre a operação.
"Ainda estamos lidando com uma situação fluida e perigosa, em que uma parte da ameaça terrorista foi eliminada em uma parte do local, mas ainda há ameaça em outra parte", disse, em discurso ao Parlamento.
Sobre os reféns, o chefe de governo afirmou que menos de 30 britânicos foram retidos pelos radicais islâmicos, mas disse não saber o número dos que ainda estão na usina e dos liberados.
A operação argelina de libertação também foi confirmada pelo premiê da França, Jean-Marc Ayrault. O francês disse que o sequestro justifica a necessidade da intervenção no Mali, iniciada há uma semana. O vizinho foi dominado por grupos terroristas vinculados à Al Qaeda.
RETIRADA
Em meio à preocupação com novos ataques, a petroleira britânica BP retirou centenas de funcionários estrangeiros de suas instalações na Argélia por precaução. A empresa possui participação no campo de In Amenas, junto com a a norueguesa Statoil e a argelina Sonatrach.
Segundo o setor de comunicação da multinacional, os integrantes de sua equipe foram retirados em três aviões --um com destino a Londres e outros dois que aterrissaram em Palma de Mallorca, na Espanha. Eles ainda programaram um quarto voo e deverão fazer outros se necessário para retirar os funcionários.
A retirada acontece no mesmo dia em que os extremistas que sequestraram os estrangeiros ameaçaram com novas ações contra empresas estrangeiras na região.
Segundo a agência de notícias ANI, da Mauritânia, que tem contato com os sequestradores, os rebeldes exigiram a saída dos funcionários argelinos das empresas, porque "elas podem ser atacadas quando menos se esperar".
Danilo Bandeira/Editoria de arte/Folhapress | ||
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