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21/02/2013 - 17h15

Irã instala novas centrífugas para acelerar atividade nuclear

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DA REUTERS

O Irã começou a instalar centrífugas avançadas em sua principal planta de enriquecimento de urânio. As informações foram divulgadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à ONU.

Na próxima terça-feira (26), seis potências --Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha-- e o Irã devem se encontrar pela primeira vez em oito meses no Cazaquistão para tentar novamente quebrar o impasse sobre as atividades nucleares do Irã.

Em um relatório confidencial, a AIEA disse que 180 centrífugas e invólucros vazios haviam sido ligadas na planta próxima à cidade de Natanz, mas ainda não estão operando.

Se entrarem em operação, essas máquinas permitirão ao Irã acelerar significativamente o enriquecimento de urânio, atividade que alguns países, inclusive os EUA, temem que possa ser usada para desenvolver armas nucleares. O Irã diz que o enriquecimento de urânio é apenas para fins energéticos pacíficos.

Segundo a Reuters, ainda não está claro quantas das novas centrífugas deverão ser instaladas em Natanz, que é projetada para abrigar dezenas de milhares.

No mês passado, a AIEA emitiu uma nota avisando aos países membro que os planos do Irã davam a entender que o número de centrífugas podia chegar a 3.000 ou mais.

Há anos o Irã tenta desenvolver centrífugas mais eficientes do que o modelo usado atualmente, o IR-1, dos anos 1970. Segundo estudiosos e diplomatas, a produção em larga escala de novas tecnológicas tem sido marcada por atrasos e obstáculos técnicos.

ENCONTRO

A Casa Branca advertiu o Irã nesta quinta e disse que o país irá enfrentar mais pressão e isolamento se não conseguir aliviar as preocupações da comunidade internacional sobre seu programa nuclear.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que a janela para a diplomacia com o Irã está aberta "mas não ficará aberta indefinidamente" e disse que Teerã deverá ir ao encontro preparada para discussões "substantivas".

Os países que vão comparecer ao encontro na semana que vem querem que o Irã interrompa seu programa de enriquecimento de 20% e suspendam as atividades da planta subterrânea de Fordow, onde o trabalho é desenvolvido.

Já o Irã deseja que os países reconheçam o que considera ser seu direito de refinar urânio para fins pacíficos e o relaxamento das sanções.

 

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