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26/05/2010 - 18h35

EUA divulgam detalhes de reunião com o Japão sobre Coreia do Norte

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DA EFE, EM WASHINGTON

O Pentágono deu mais detalhes hoje (26) sobre uma reunião sigilosa realizada ontem (25) entre o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, e o ministro japonês, Toshimi Kitazawa.

Durante o encontro, os Estados Unidos e o Japão prometeram dar apoio à Coreia do Sul na questão do afundamento do navio de Marinha sul-coreana Cheonan pela Coreia do Norte.

Segundo o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, Gates agradeceu a Kitazawa pela forte resposta do governo japonês ao afundamento do navio, atingido por um torpedo norte-coreano num incidente que terminou com 46 mortos.

Gates e Kitazawa preveem também se reunir com o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Tae-young, em Cingapura, em junho.

O primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, disse esta semana que a ação da Coreia do Norte "não pode ser tolerada" e pediu aos membros de seu gabinete que estudem sanções extras.

O porta-voz indicou que Gates e Kitazawa trataram também de uma série de questões de segurança regional e internacional, como a mudança da base militar americana de Futenma, no sul de Okinawa, e da aplicação de um acordo de reorganização militar.

Tóquio se comprometeu a transferir antes de 2014 a base aérea de Futenma, situada em uma zona residencial do centro de Okinawa, para outro ponto do mesmo arquipélago, mas com menos habitantes.

Ataque da Coreia do Norte

O navio sul-coreano afundou no dia 26 de março no mar Amarelo após uma explosão provocada por um torpedo norte-coreano. Uma investigação internacional sobre o assunto foi divulgada na quinta-feira passada (20) em Seul, e os resultados não são aceitos pela Coreia do Norte.

Após o incidente, a Coreia do Sul voltou a considerar o Norte como seu "principal inimigo", termo que não era mencionado desde 2004, enquanto Pyongyang ameaça com uma resposta militar.

Ontem, o regime comunista de Pyongyang anunciou que estava rompendo todas as relações com a Coreia do Sul. O governo do Norte expulsou todos os funcionários sul-coreanos de um complexo industrial conjunto em território norte-coreano e ameaçou "bloquear" o acesso dos demais portadores de passaporte do país vizinho se Seul retomar a "guerra psicológica".

Além disso, a Coreia do Norte notificou ao Sul a intenção de cortar suas linhas de comunicações marítimas e também a comunicação na zona desmilitarizada e fronteiriça.

 

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