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Governo tailandês vai a Montenegro negociar extradição de ex-primeiro-ministro
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DA EFE, EM BANCOC
O governo tailandês prepara o envio de uma missão diplomática a Montenegro para negociar a extradição do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, acusado de terrorismo após os distúrbios ocorridos no país asiático, indicaram fontes oficiais.
A Tailândia solicitará a Montenegro a extradição de Shinawatra, argumentando que se trata de um cidadão tailandês, embora em seus deslocamentos utilize um passaporte montenegrino, assinalou Panich Wikitsate, assessor do Ministério de Assuntos Exteriores.
"Sabemos que não vai ser fácil conseguir a extradição, dado que Montenegro nunca entregou um cidadão a outro país para ser julgado, mas vamos argumentar que se trata de um cidadão tailandês que cometeu delitos na Tailândia", disse o funcionário em declarações a jornalistas na sede do Ministério.
Wikitsate disse que o governo aguarda que Montenegro fixe a data na qual receberá a missão diplomática tailandesa.
A Justiça local emitiu na terça-feira passada uma ordem de busca e captura contra Shinawatra, que é acusado pelas autoridades tailandesas de terrorismo por ter dirigido os protestos da frente antigovernamental dos chamados "camisas vermelhas".
O ex-líder, que conquistou o apoio da sociedade rural do norte e nordeste do país com ajuda do Estado, reside habitualmente em Dubai, de onde viaja por vários lugares do mundo, às vezes também com um passaporte da Nicarágua.
Shinawatra, ex-oficial da Polícia e multimilionário, já foi condenado à revelia a dois anos de prisão por um delito de corrupção cometido antes que, em 2006, foi deposto por meio de um golpe de estado realizado pelos militares.
Em declarações à rede australiana de televisão "ABC", o ex-governante descartou a possibilidade de ser detido e considerou que a acusação tem motivação política.
Segundo relatório publicado pelo Conselho de Segurança da Tailândia, Shinawatra e políticos ligados a ele financiaram a mobilização dos "camisas vermelhas".
Os protestos, que duraram mais de dois meses, causaram um total de 85 mortes (entre eles um cinegrafista japonês e um fotógrafo italiano), e deixaram mais de 1.800 feridos.
Quase todos os líderes dos "camisas vermelhas" se entregaram e estão detidos, mas outros grupos de opositores querem continuar a luta.
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