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01/06/2010 - 14h31

Iraque assume comando de postos de controle na Zona Verde

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DA REUTERS, EM BAGDÁ

As forças iraquianas assumiram controle total dos postos de segurança da Zona Verde de Bagdá nesta terça-feira, num importante passo simbólico enquanto os Estados Unidos se preparam para uma grande retirada do Iraque até setembro. Cinquenta mil soldados ainda permanecerão no país.

Faixa limitadora da região central de Bagdá para a maioria dos iraquianos, a Zona Verde, também conhecida como Zona Internacional ou ZI, tem sido sinônimo da ocupação militar americana no Iraque desde a invasão de 2003 que derrubou Saddam Hussein.

A responsabilidade pela área nas margens do Rio Tigre, separada do restante da cidade por paredes de concreto, foi passada ao Iraque em 1o de janeiro de 2009, quando as forças americanas passaram a responder aos iraquianos, mas seis postos de controle do acesso à área ainda eram administrados conjuntamente.

"Na maior parte do ano passado, ficamos apenas supervisionando os pontos de controle de entrada," disse o tenente-coronel Greg McVay. "Nesse momento, eles controlam isso e nossos soldados estão saindo."

A transferência ocorre quando Washington se prepara para encerrar todas as operações de combate em agosto e reduzir o número de soldados de quase 90 mil para 50 mil até 1º de setembro.

As tropas americanas se retiraram das cidades iraquianas em junho do ano passado e deverão sair completamente do Iraque até o fim de 2011, de acordo com um pacto bilateral de segurança.

Os EUA afirmam que seguirão com a retirada apesar das tensões após uma eleição parlamentar ocorrida em 7 de março, que ainda tem de resultar em um governo. A Suprema Corte do Iraque confirmou os resultados da eleição na terça-feira.

Foi a partir da Zona Verde e do Palácio Republicano que as autoridades americanas começaram a governar o Iraque em 2003. Estima-se que cerca de 100 mil civis foram mortos desde o início da invasão.

A violência no Iraque caiu drasticamente depois da violência sectária que atingiu o país entre 2006 e 2007, mas ataques a bomba e com armas de fogo ainda ocorrem com frequência.

 

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