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04/06/2010 - 00h44

Naoto Kan vence eleições internas do partido governista japonês

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DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Os parlamentares do PD (Partido Democrático) japonês elegeram Naoto Kan como novo presidente da sigla. A vitória abre caminho para que Kan se torne o novo primeiro-ministro do Japão, em substituição a Yukio Hatoyama -- já que o PD controla a maioria da câmara baixa do Parlamento japonês.

Kan, de 63 anos é vice-primeiro-ministro e titular das Finanças, recebeu o apoio de 291 dos 423 parlamentares do PD, que tem maioria absoluta na Câmara de Representantes (câmara baixa) da Dieta, responsável pela nomeação do primeiro-ministro em casos como este, de renúncia.

Nesta sexta-feira, Hatoyama e todos os membros de seu gabinete entregaram carta de demissão, dando passagem à escolha de um novo presidente do PD, a quem o Parlamento japonês nomeará como novo chefe de governo.

Eleições

Por enquanto, apenas um candidato se apresentou: Shinji Tarutoko, um deputado quase desconhecido de 50 anos.

A renúncia era obrigatória após a decisão de Hatoyama de deixar seu cargo, anunciada na quarta-feira, .

As eleições serão realizadas em duas etapas: às 12h30 locais (00h30 de Brasília), os 423 parlamentares do Partido Democrata do Japão (PDJ, no poder) elegerão seu novo presidente, que se apresentará a partir das 14h (02h de Brasília) no Parlamento para ser nomeado primeiro-ministro.

Primeiro votará a Câmara Baixa, onde o PD tem maioria absoluta, e depois será a vez do Senado, embora seja o resultado da Câmara de Representantes que prevaleça, segundo a Constituição japonesa.

Hatoyama renuncia oito meses após formar o governo. Ele teve uma vitória histórica nas eleições de agosto de 2009, em que apresentou promessas de mudança revolucionárias para um país governado durante 54 anos pelo conservador Partido Liberal-Democrata (PLD).

A má gestão da polêmica mudança da base militar americana de Futenma, em Okinawa, uma das principais promessas em sua campanha eleitoral, precipitou sua queda ao colocar sua popularidade abaixo dos 20%.

A saída do primeiro-ministro acontece um mês antes das eleições para renovar metade do Senado, câmara na qual o PD é o partido mais forte.

 

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