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07/06/2010 - 16h19

EUA pedem que Honduras seja readmitida na OEA

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DA ANSA, EM LIMA

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse nesta segunda-feira (7), em discurso na Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), em curso em Lima, que "chegou o momento" do retorno de Honduras ao organismo.

Mesmo com protesto de outros membros da entidade, Hillary considerou que é necessário que a OEA se encarregue "das condições que ocasionaram" o golpe de Estado de junho de 2009, que retirou do poder o presidente constitucional Manuel Zelaya. Em consequência dessa violação, a organização continental suspendeu o país centro-americano de seus associados.

"Chegou o momento do hemisfério acolher novamente Honduras na comunidade interamericana. Trabalhamos com muitos de vocês para ajudar a encontrar o sendeiro democrático", disse a diplomata durante o evento.

A secretária também opinou que as eleições realizadas no país, sob o regime de Roberto Michelleti e que elegeram à presidência Porfirio Lobo, foram "livres e democráticas".

Lobo, que assumiu o governo em 27 de janeiro passado, cumpriu com suas obrigações de formar um gabinete de "reconciliação" e de estabelecer uma comissão da verdade, como pedia o acordo firmado por representantes de Michelleti e de Zelaya no último ano, continuou Hillary.

"Tudo isso demonstra o compromisso frente ao bom governo democrático e o regresso à ordem constitucional", complementou a representante dos Estados Unidos.

Mais cedo, ao aprovar a agenda dos debates, os delegados dos países-membros da OEA repudiaram incluir Honduras no tema desta assembleia, cujo assunto central será a limitação dos gastos com armamentos na região.

O teor da proposta de incluir o futuro da nação centro-americana nas discussões, apresentada pela Nicarágua, não foi divulgada à imprensa. Contudo, com apoio de países como Venezuela e Guatemala, a questão não foi aceita, entre outros, por EUA, Canadá e México.

A 40ª Assembleia Geral da OEA vai até a próxima terça-feira (8).

 

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