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08/07/2010 - 09h24

Duas bombas matam sete no Iraque, no terceiro dia de ataques a peregrinos

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ao menos sete pessoas morreram e mais de 80 ficaram feridas nesta quinta-feira em explosões em Bagdá, no Iraque, no terceiro dia consecutivo de ataques terroristas contra peregrinos xiitas no país.

Alguns feridos estão em estado grave, e as autoridades temem que o número final de vítimas aumente nas próximas horas. A agência de notícias Associated Press já fala em ao menos 12 mortos.

Segundo as autoridades locais, uma bomba matou ao menos quatro durante a passagem de peregrinos no distrito de Bad el Maazan. Outros 46 ficaram feridos.

Ali al-Mashhdani/Reuters
Moradores fazem busca por destroços de uma casa destruída por uma bomba em Ramadi; ataques mataram ao menos sete
Moradores fazem busca por destroços de uma casa destruída por uma bomba em Ramadi; ataques mataram ao menos sete

Uma segunda bomba matou ao menos três e deixou outros 31 feridos no leste da capital Bagdá, em Machtal, segundo o Ministério do Interior.

Pouco depois, um carro-bomba foi detonado no bairro de Al Alaam, oeste de Bagdá, deixando ao menos dez feridos.

Todos os ataques tinham como alvo procissões de peregrinos xiitas que se dirigiam ou voltavam do mausoléu de Al Kazemiya, no norte de Bagdá, para lembrar o aniversário da morte do imame Moussa al Kazem, no ano 799.

Durante a tarde e a noite de quarta-feira, várias explosões dirigidas também contra estes peregrinos causaram a morte de ao menos 54 pessoas e deixaram mais de 200 feridas. No dia anterior, ao menos seis peregrinos xiitas foram mortos e outros 25 ficaram feridos em ataques na capital.

A peregrinação anual leva centenas de milhares de pessoas, alguns vindos do exterior, para o santuário xiita do imame Moussa al Kazem, o sétimo dos doze imames venerados pelos xiitas e que morreu na prisão, em 799, envenenado por ordem do califa Harun al Rachid, segundo a tradição xiita.

Mesmo com a segurança ampliada, os terroristas conseguem furar o bloqueio e aproveitar a concentração de peregrinos para ataques. As autoridades culpam grupos armados sunitas ou terroristas vinculados com a rede terrorista Al Qaeda.

Em 2008, durante a mesma peregrinação, 26 morreram e mais de cem foram feridos pela explosão de três mulheres-bombas.

A tragédia maior ocorreu em 2005, quando mais de mil pessoas morreram esmagadas durante uma correria em uma ponte que leva ao distrito de Al Kazemiyah, onde fica o santuário xiita, causada por rumores de uma bomba.

 

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