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08/07/2010 - 09h49

Em baixa, Berlusconi diz que renunciará se perder votos do orçamento

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DE SÃO PAULO

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse nesta quinta-feira que seu governo renunciará, como exigido pela Constituição, se perder os votos de confiança parlamentar convocados para impulsionar o impopular orçamento de austeridade de 25 bilhões de euros. Ainda não há data fechada para a votação.

"A decisão de pedir o voto de confiança no orçamento foi um ato de coragem. Se não ganharmos, nós vamos para casa", disse ele em uma entrevista na TV.

Tannen Maury-25jun.10/Efe
Primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, participa de cúpula do G8; sua popularidade caiu nove pontos em pesquisa
Primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, participa de cúpula do G8; sua popularidade caiu nove pontos em pesquisa

A medida vem em um momento complicado para Berlusconi, que viu sua popularidade cair nove pontos percentuais desde o fim de maio, chegando a 41%. Segundo levantamento publicado no jornal "Corriere della Sera", 57% têm uma opinião negativa sobre a capacidade de Berlusconi governar --um aumento de nove pontos percentuais no mesmo período.

Berlusconi acrescentou que a recuperação econômica na Itália --que enfrenta alta no desemprego e sua pior recessão desde o pós-Segunda Guerra (1939-1945)-- está encaminhada e que a produção industrial está crescendo novamente em junho.

O governo decidiu convocar votos de confiança em ambas as casas do Parlamento para impulsionar um orçamento focado na austeridade que prevê cortes de 25 bilhões de euros, que Berlusconi afirma ser parte essencial dos esforços europeus para salvar o euro. Segundo críticos, o corte prejudica os trabalhadores e poupa os ricos.

Com cortes drásticos nos recursos de prefeituras e regiões, as medidas de austeridade também dividiram a centro-direita. Parlamentares da coalizão de Berlusconi propuseram 1.250 emendas ao pacote para torná-lo mais palatável a eleitores locais, mas o governo tem se recusado, na maioria dos casos, a fazer mudanças.

COM REUTERS, EM ROMA (ITÁLIA)

 

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