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09/07/2010 - 20h00

Presidente da Globovisión pede ajuda para "buscar justiça" negada pela Venezuela

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DA FRANCE PRESSE, EM CARACAS

O presidente da TV privada venezuelana Globovisión, Guillermo Zuloaga, recorreu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para "buscar a justiça". Fontes da CIDH confirmaram que houve uma reunião hoje.

"Viemos buscar a justiça que não encontramos na Venezuela", disse Zuloaga nesta sexta-feira em Washington, em um contato com a Globovisión. "Como é público e notório, o presidente Chávez ordenou nossa detenção", acrescentou.

"Ratifico a todos nossos telespectadores que não descansarei em nenhum momento pelos princípios e valores de nosso país. Contem comigo onde quer que eu esteja."

Zuloaga e seu filho foram formalmente acusados no dia 29 de junho pela Promotoria venezuelana pelos crimes de "usura" e associação para o crime, que contemplam penas de um a cinco anos de prisão.

No começo de junho, um tribunal de Caracas emitiu ordem de prisão contra o presidente da Globovisión, meio que mantém uma linha editorial muito crítica ao governo do presidente Hugo Chávez, e seu filho pelo crime de usura, do qual ambos foram acusados em 2009 pelo suposto armazenamento irregular de 24 veículos.

Em declarações por telefone à Globovisión, Zuloaga explicou que não se entregará à Justiça e garantiu que tanto ele quanto a Globovisión são vítimas da "injustiça e a perseguição do governo de Chávez".

O empresário, de 67 anos, tem vários casos abertos na Justiça e estava proibido de deixar o país, já que em março foi acusado de divulgar informações supostamente falsas e de ofender o presidente venezuelano.

O presidente Chávez refutou as críticas e garantiu que a decisão da Justiça nada tem a ver com a linha editorial da Globovisión, que por sua vez tem vários processos abertos e foi ameaçada de fechamento em várias ocasiões.

 

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