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21/07/2010 - 09h29

Apoio a Merkel despenca e centro-esquerda cresce na Alemanha

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DA REUTERS, EM BERLIM (ALEMANHA)

O apoio à coalizão de centro-direita da chanceler alemã, Angela Merkel, caiu para o nível mais baixo em 24 anos. Do outro lado, a centro-esquerda cresce e aparece com vencedora de uma eleição hipotética em pesquisa divulgada nesta quarta-feira.

A União Democrata-Cristã (CDU), de Merkel, e a União Social-Cristã (CSU), partido-irmão bávaro da legenda, tem apenas 30% em pesquisa da Forsa. O aliado partido Democrático-Liberal (FDP) não passa da barreira de 5% necessária para entrar no Parlamento.

A Forsa disse que esse é o pior desempenho da centro-direita, desde que começou a fazer pesquisas para a revista "Stern", em 1986.

As taxas de aprovação do governo também registraram forte queda desde a reeleição de Merkel em outubro do ano passado, à frente de uma coalizão de conservadores e liberais que teve de deixar de lado promessas de campanha como cortes de impostos e tem travado disputas sobre a realização de reformas.

O mandato da chanceler de 56 anos vai até 2013.

Enquanto Merkel parece não ter conseguido capitalizar em cima da recuperação econômica alemã no segundo trimestre, seu outrora aliado na Grande Coalizão, o Social-Democrata (SPD), tem se recuperado após registrar seu pior resultado eleitoral no pós-guerra no ano passado.

O Forsa mostrou o Social-Democrata e os Verdes bem à frente do governo, com 47% de apoio, o que seria o bastante para lhes dar uma maioria na câmara baixa do Parlamento.

A coalizão governista saiu-se melhor em uma pesquisa realizada pela Allensbach para o Frankfurter Allgemeine Zeitung, com 38%. Mas esse levantamento também apontou maioria para o Social-Democrata, com 47%.

Os dois maiores partidos do país têm cortejado os Verdes. O SPD formou um governo de minoria com eles no Estado mais populoso da Alemanha, a Renânia do Norte Vestefália, enquanto o CDU busca manter a parceria de dois anos com os Verdes em Hamburgo.

Mas o presidente da Forsa, Manfred Guellner, disse à Stern que os dois maiores partidos alemães têm de tomar cuidado para não se identificarem demasiadamente com os Verdes.

"Os conservadores e o SPD correm o risco de perderem sua identidade. Se eles fizerem coalizões com os Verdes, têm de deixar claro quem está no comando", disse.

 

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