Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/07/2010 - 22h40

União Europeia pede que Sérvia e Kosovo negociem

Publicidade

JUSTYNA PAWLAK
DA REUTERS, EM BRUXELAS

A União Europeia (UE) pediu nesta segunda-feira que Sérvia e Kosovo negociem, apesar da recusa de Belgrado em reconhecer a independência de sua antiga província, destacando o incentivo a uma eventual adesão ao bloco.

Tanto Sérvia como Kosovo esperam se unir à UE algum dia, mas diplomatas dizem que qualquer avanço será difícil se suas relações não melhorarem.

Na semana passada, um veredicto do Tribunal Internacional de Justiça determinou que a independência do Kosovo em 2008 não violava a lei internacional. Para a chefe de Política Exterior da UE, Catherine Ashton, a decisão deveria ser uma oportunidade para diminuir as diferenças.

"O que ofereci a Pristina e Belgrado é que o futuro de ambos está na União Europeia ... espero que queiram avançar e começar as discussões", disse ela em entrevista coletiva depois de uma reunião de ministros das Relações Exteriores europeus.

O bloco luta para encontrar uma posição comum em relação à Sérvia, que solicitou a adesão em dezembro, e ao Kosovo.

Cinco dos 27 Estados da UE --Chipre, Eslováquia, Romênia, Espanha e Grécia-- ainda se negam a reconhecer o Kosovo como um país independente.

Vários governos do bloco pressionaram nesta segunda-feira por um compromisso, sugerindo que um progresso mais rápido no processo de candidatura da Sérvia incentivaria Belgrado a reparar os laços com o Kosovo.

Diplomatas disseram que poderia levar meses até que a UE concordasse em avançar sobre a petição sérvia, já que alguns Estados poderiam exigir que, primeiro, o país capturasse suspeitos de crimes de guerra.

As perspectivas de um progresso diplomático entre Sérvia e Kosovo parecem escassas.

Nesta segunda-feira, o Parlamento sérvio começou a debater uma resolução que pede novos diálogos sobre o Estado do Kosovo na Organização das Nações Unidas (ONU), uma medida que poderia agravar ainda mais as relações.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página