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29/07/2010 - 16h22

México promoverá campanhas informativas sobre a lei do Arizona

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DA ANSA, EM CIDADE DO MÉXICO

O governo do México, de Felipe Calderón, informou nesta quinta-feira que, após a entrada em vigor da lei que criminaliza imigrantes ilegais no Arizona, nos EUA, irá "fortalecer as campanhas informativas" para defender os direitos dos mexicanos nesse Estado.

De acordo com a chanceler Patricia Espinosa, o México decidiu levar em frente "as ações preventivas, por meio de campanhas de informação e de uma presença mais forte, inclusive nos centros de detenção".

O Executivo mexicano acompanhará com "respeito" os processos das "autoridades soberanas dos Estados Unidos", mas com atenção para cumprir com sua "obrigação de defender e de estar sempre muito atento aos direitos de nossos conterrâneos". Ao mesmo tempo, as autoridades atuarão "com pés de chumbo" para evitar serem acusadas pelo Arizona de "intervencionismo".

"Estamos sendo muito cuidadosos nas ações que levamos adiante para proteger os cidadãos mexicanos com a entrada em vigor da lei" que passa a considerar classificar a imigração clandestina como crime, esclareceu Espinosa.

De outra forma, segundo ela, poderia se fragilizar "indiretamente as ações que têm sido realizadas por líderes locais e comunitários".

Por outro lado, Petra Falcon, da organização não-governamental Promise Arizona, enfatizou que esta ONU continua "trabalhando" para que a medida seja "definitivamente cancelada", porque "a longo prazo a solução é uma reforma imigratória".

A polêmica lei do estado do Arizona, promovida pelos governistas --que fazem oposição ao governo federal, de Barack Obama --, entrou em vigor nesta quinta-feira de forma parcial, já que os pontos mais questionados foram bloqueados pela Justiça de Phoenix.

Ontem, a juíza Susan Bolton suspendeu alguns artigos da norma --como aquele que permite a policiais a inspeção de pessoas "suspeitas" de serem imigrantes ilegais e o que determina que todos devem andar com seus documentos para evitar detenções.

De acordo com dados locais, três pessoas já foram presas desde as 00h01 desta quinta-feira (4h01 de Brasília).

 

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