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Israel lança ataques aéreos contra Gaza e deixa quatro feridos
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DA REUTERS
Israel lançou ataques aéreos contra alvos na faixa de Gaza nesta sexta-feira, após um foguete lançado do território palestino explodir na cidade de Ashkelon, disseram testemunhas no local.
Os ataques aéreos atingiram um campo de treinamento na cidade de Gaza, usado pelo grupo radical islâmico Hamas, que governa o enclave. Também atingiram túneis ao longo da fronteira sul de Gaza com o Egito. Outro ataque atingiu um trailer vazio no centro da faixa de Gaza.
Funcionários médicos palestinos disseram que quatro pessoas ficaram levemente feridas com os destroços. O Exército israelense não comentou imediatamente os ataques.
Palestinos relataram várias explosões na cidade de Gaza e aviões israelenses podiam ser ouvidos sobrevoando o território.
PROVOCAÇÃO
Mais cedo nesta sexta-feira, palestinos em Gaza atiraram um foguete em Ashkelon, na costa mediterrânea de Israel, explodindo os vidros de um bloco de apartamentos e estragando carros estacionados em uma área residencial da cidade.
Ninguém ficou ferido na explosão, mas o ataque pôs fim a um ano de calma na cidade israelense mais próxima a Gaza.
"É uma sorte que ninguém foi morto", disse o prefeito Benny Vaknin.
Ashkelon, com uma população de 125 mil pessoas, fica na costa,cerca de 12 km ao norte da faixa de Gaza.
"Israel leva muito a sério o ataque a Ashkelon", disse o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, nesta sexta-feira.
Nenhum grupo em Gaza assumiu a autoria do ataque de hoje.
O Hamas já disse que está tentando evitar que militantes ataquem Israel, mas grupos menores continuam lançando foguetes.
NEGOCIAÇÕES DE PAZ
A violência desta sexta-feira coincidiu com os esforços diplomáticos para persuadir o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, a passar de negociações indiretas para diretas com Israel em busca de um acordo de paz no Oriente Médio --medida à qual o Hamas e outros grupos militantes de Gaza se opõem.
Abbas, considerado pelo Hamas como um fantoche do Ocidente, tem negociado com Netanyahu indiretamente por dois meses, por meio da mediação dos EUA, e sob pressão americana para retomar as conversas diretas até o fim de setembro.
Nesta quinta-feira, um encontro dos chanceleres da Liga Árabe no Cairo deu sinal verde para Abbas voltar à mesa de negociações com Israel quando achar a hora certa.
O Hamas rejeitou a decisão, chamando-a de "pecado político".
O ataque a Ashkelon também coincide com um pedido do Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra para que Israel suspenda um bloqueio militar a Gaza e deixe uma missão independente investigar o ataque israelense contra uma flotilha que levava ajuda humanitária a Gaza, em 31 de maio, que resultou em nove mortos.
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