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04/08/2010 - 11h28

Promotor equatoriano pede extradição de presidente da Colômbia

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ALEXANDRA VALENCIA
DA REUTERS, EM QUITO

Um promotor colombiano disse na terça-feira que pediu a extradição do ex-ministro de Defesa e presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, pelo ataque em março de 2008 contra um acampamento guerrilheiro em território equatoriano.

Santos, que venceu as eleições de junho e tomará posse como chefe de Estado no sábado, foi o ministro da Defesa durante a operação militar que atravessou a fronteira. Um alto líder do grupo rebelde colombiano, Raúl Reyes, foi morto na operação, o que causou uma crise diplomática na região.

"O pedido foi feito há algum tempo", disse à Reuters o promotor público provincial Carlos Jimenez, por telefone.

A solicitação deve passar pelo sistema judicial do Equador e caberá ao Tribunal Nacional de Justiça decidir se haverá um pedido formal de extradição. A Colômbia certamente rejeitaria o pedido.

O presidente equatoriano, Rafael Correa, que rompeu as relações diplomáticas com a Colômbia por causa dessa operação, ainda pretende comparecer à tomada de posse de Santos.

Os laços da Colômbia com governos esquerdistas na região têm sido abalados por diferenças políticas com o atual presidente colombiano, Álvaro Uribe, principal aliado militar dos Estados Unidos na América do Sul. Santos pediu o diálogo com os vizinhos da Colômbia para encerrar os conflitos e fortalecer o comércio.

No último dia 22, a Colômbia denunciou na OEA (Organização does Estados Americanos) a presença de 1.500 guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do ELN (Exército de Libertação Nacional) em território venezuelano.

Além de pedir à OEA a criação de uma comissão internacional que verifique as denúncias colombianas em até 30 dias, o governo Uribe e pediu a Caracas para que coopere na luta contra o terrorismo, cumprindo suas obrigações internacionais.

As denúncias da Colômbia foram o estopim para o rompimento das relações entre o país e a Venezuela, anunciado no mesmo dia 22 pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.

 

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