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Chefe da máfia italiana de Nápoles é preso na Bélgica
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DA ANSA, EM NÁPOLES
As autoridades italianas e a Interpol prenderam na noite de quarta-feira (4) o traficante internacional de drogas Vittorio Pirozzi, de 58 anos, chefe histórico do clã Mariano da máfia napolitana Camorra e um dos cem foragidos mais perigosos do país.
O criminoso foi detido em um apartamento modesto no centro histórico de Bruxelas, capital da Bélgica. Ele era procurado pela polícia desde 2003, e deve agora cumprir uma pena de 15 anos de cadeia.
O governo italiano comemorou a ação. "A captura de Vittorio Pirozzi é outro grande sucesso do Estado contra a Camorra, que se soma aos numerosos até agora alcançados", declarou o ministro do Interior, Roberto Maroni.
Também o titular da Justiça, Angelino Alfano, citou uma nova conquista "na luta contra o crime organizado". "O time do Estado está determinado a não dar trégua às máfias, comprometendo-se no primeiro plano na captura dos fugitivos", acrescentou.
"O governo e o Parlamento contribuem operacionalmente nesse compromisso", completou Alfano, agradecendo à Justiça de Nápoles, que "junto à Interpol está a serviço" do país "para garantir a segurança dos cidadãos e salvaguardar os princípios de legalidade e justiça".
De acordo com o ministro para as Políticas Europeias, Andrea Ronchi, a prisão de hoje é "a nova e última confirmação da vontade deste governo e do Estado de conduzir uma luta sem trégua contra todas as máfias, a criminalidade organizada e o terrorismo".
O presidente do Senado, Renato Schifani, deu seus parabéns pela detenção de Pirozzi e afirmou que "a importante operação" "constituiu mais uma confirmação da capacidade, profissionalismo e competência das forças de ordem e da magistratura".
"Recebi com grande prazer a notícia da prisão", comentou o titular da Câmara de Deputados, Gianfranco Fini, dirigindo "as mais fervorosas congratulações" pela "grande tenacidade" das forças de ordem.
"Trata-se de um sucesso que confirma o rigoroso e intenso empenho do governo na luta contra as organizações criminosas, em defesa da democracia e da legalidade, e a serviço da segurança dos cidadãos", acrescentou ele em mensagem a Maroni.
Pirozzi foi reconhecido na tarde de quarta-feira, logo após ter saído de seu apartamento para fazer compras com a mulher. Os agentes esperaram que ele voltasse e, depois de algumas horas, iniciaram a operação, com o auxílio de helicópteros. O mafioso não estava armado e nem tentou fugir.
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