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08/08/2010 - 07h51

Em cinco anos, Nova Orleans renasce branca

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DE SÃO PAULO

A tragédia do furacão Katrina em Nova Orleans completa cinco anos neste mês com um legado que vai muito além das casas ainda destruídas da cidade: o equilíbrio de poder foi totalmente realinhado, e a clivagem racial, aprofundada, relata Andrea Murta, enviada especial da Folha de S.Paulo à cidade.

A maioria negra, que sofreu retirada forçada durante a enchente ocorrida após o furacão, viu sua dominância sobre a política das últimas décadas ir se esvaindo até que praticamente todos os órgãos eletivos locais "embranqueceram".

Foi eleito neste ano o primeiro prefeito branco (Mitch Landrieu) desde 1978. Na Assembleia Municipal, só há um negro. Até o conselho de educação tem maioria branca. E não há hoje um líder político negro que reagrupe a comunidade. Antes do Katrina, as instituições tinham maiorias negras.

Moradores e estudiosos afirmam que a virada é resultado de um esforço deliberado. O primeiro plano de reconstrução da cidade previa fazer parques nos bairros negros devastados. Para onde os antigos moradores voltariam? De preferência, para lugar nenhum.

O plano acabou vetado, mas a reconstrução se focou nas regiões de maior renda.

Leia a íntegra na edição deste domingo da Folha, disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL.

 

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