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09/08/2010 - 10h11

Após quatro dias, equipes lutam contra o tempo para resgatar soterrados no Chile

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Equipes de resgate avançam devagar nesta segunda-feira nos esforços para alcançar o local onde estão 33 mineradores soterrados na mina San José, no norte do Chile, desde quinta-feira passada (5).

Depois de um novo deslizamento destruir o túnel por onde a equipe chegaria até o refúgio dos mineradores, as equipes perfuram pequenos buracos com máquinas na colina para tentar levar água e comida e estabelecer comunicação com os mineradores.

Ian Salas-08ago.10/Efe
Trabalhadores preparam o terreno para o trabalho de sondagem em busca dos 33 mineradores soterrados
Trabalhadores preparam o terreno para o trabalho de sondagem em busca dos 33 mineradores soterrados

O ministro de Mineração do Chile, Laurence Golborne, disse aos jornalistas que são 11 as máquinas que funcionam sem parar desde o domingo à tarde, mas advertiu que a tarefa poderá durar até uma semana.

"Estamos fazendo ao menos de seis sondagens para chegar ao ponto onde acreditamos que os trabalhadores poderiam ter procurado refúgio. Esta é uma tarefa que pode levar vários dias, provavelmente uma semana", precisou Golborne.

O ministro explicou que as máquinas podem avançar entre 50 e 100 metros diários, e perfuram a partir de diferentes pontos da colina.

As máquinas devem perfurar até 800 metros morro adentro, onde acreditam que os trabalhadores possam ter buscado refúgio após o desmoronamento ocorrido às 15h de quinta-feira passada no interior da mina.

As máquinas abrem buracos de 15 centímetros de diâmetro, com o objetivo de estabelecer uma comunicação com os trabalhadores e eventualmente enviar por essa passagem oxigênio, água e alimentos, enquanto se desenvolvem os trabalhos de resgate.

A chegada das máquinas tranquilizou os familiares dos mineradores presos.

De forma paralela, a partir de outro setor da colina um túnel começou a ser aberto para chegar diretamente a área onde poderiam estar os trabalhadores, tarefa que segundo o ministro Golborne vai exigir várias semanas.

 

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